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Mostrando postagens de março, 2013

Pequenos Quadros de Outras Épocas

Capa e Contracapa de Raízes Prudentinas 3 Os perfis de figuras da sociedade são profundamente prudentinos, mas seus traços regionalistas se identificam com a tradição literária romântica. A brasilidade de Benjamin Resende consiste, assim, na fidelidade com que o cronista traz para seus textos todo o ambiente da sociedade urbana de Presidente Prudente do século XX. O cronista é conhecido por sua linguagem objetiva (provavelmente, de influência jornalística e da advocacia), concisa e popular, características que dão dinamismo às suas narrativas. Estrutura Sua trilogia Raízes Prudentinas é montada através de pequenos quadros sobre o cotidiano e ações de vultos de expressão e heróis anônimos de Presidente Prudente, juntando episódios de rua, buscando fixar tão somente aspectos da vida de descendentes de italianos, portugueses, sírios libaneses, árabes, entre outras nações, além dos novos mestiços nacionais e nacionalistas. É possível estabelec

Dia da Poesia no Matarazzo

Roberto Piva, um alquimista das palavras “Há uma única forma de se ler os jornais e várias formas de se ler um poema”. Octavio Paz Cada pessoa enxerga uma coisa diferente na boa poesia de qualidade, pois, no fundo, ela é muito rica e permite uma enorme variedade de interpretações. Por ser frágil, a poesia é uma forma de abrir brechas na realidade; como o Murilo Mendes, o João Cabral de Melo Neto, o Roberto Piva e o Manoel de Barros abriram. Mas não impediram Auschwitz, a revolução de 64, nem todo tipo de violência, de censura, medo, culpa, dogmas, paranoia, provincianismo, fundamentalismo religioso, patrulhas ideológicas, cartilhas stalinistas e humilhação, entre outras formas de controle. O poeta não existe para impedir essas coisas e, sim, para impedir que as pessoas parem de sonhar. A poesia é a arte da linguagem humana, que expressa sentimento de busca de equilíbrio num mundo conturbado, o poeta seria o porta-voz do universo paralelo,

Eu Gosto do Ringo´s Rotogravure

Capa do LP de 1976 O disco Rotogravure de Ringo Starr, lançado em 1976, encontrei em vinil nos anos 80. Estava criando teias de aranha numa prateleira da lojinha de discos. Gostei da capa, uma foto do Ringo com uma luneta. Ao abrir  o álbum, você se depara com fotos de seus amigos, que participaram do disco: como John Lennon, Paul & Linda McCartney, George Harrison, Eric Clapton, Peter Frampton entre outros. No meio dos anos 70, os velhos roqueiros me declaravam que se tratava de um disco fraco, que Ringo era brega, sem talento, péssimo baterista, e o disco mostra um pop simples, que poderia ser ignorado perto do que os Beatles ou qualquer disco solo deles pudesse representar! Engraçado, naquela época, já havia ouvido muita música, mas não concordava com a maioria das opiniões - é evidente, que sempre preferi discos de John/Paul ou Harrison, que fizeram trabalhos soberbos em suas carreiras solos, porém, o disco Rotogravure, tem momentos muito

Estudo da Rosa Branca III

No ar, pelas luzes brancas, das almas valentes, a rosa branca segue em pleno mar dos espíritos da lua, vaga perdida e solitária.

Poemas digestos no Matarazzo

Poemas em estilo kitsch, romântico e simples Neucelia Felix da Silva, poeta que participa também do Encontro com a Poesia, de Presidente Prudente, lançará em 9 de março (sábado), às 20 horas, na Sala de Convivência do Centro Cultural Matarazzo, de Presidente Prudente, o seu primeiro livro de poemas que se chama “Tempo Poesia”, uma produção independente. A poeta de versos modelo kitsch romântico publica e divulga seus poemas num espaço literário, todas as quintas-feiras, de um antigo e tradicional jornal diário da cidade. Na opinião de Maria Odete Ferreira, seus “versos encantam, levam a acreditar que os sonhos po­dem se tornar realidade. Que enlevam pela sua singeleza. E momentos que nos transportam para lugares e tempos idos, mas que tanto marcaram nossas gerações. Tem­pos de sonhos, de brincadeiras de rua, de observar a natureza em sua essência, de viver a vida em família, de viajar para lugares longínquos sem sair do lugar, de acreditar que um dia a triste

Portal indica blog do Oeste de Sampa

Luís Nassif exímio tocador de Bandolim O renomado jornalista e economista Luís Nassif, em 3 de março último, às 17 horas, indicou o poema “Estudo da Rosa Branca I”, de Rubens Shirassu Júnior, de Presidente Prudente e detentor de vários prêmios e livros, junto ao endereço de seu blog no item Luis Nassif online. Dentro da grande impressa na net, Nassif diferencia-se por produzir um portal de comentários junto a sugestões e discussões sobre os maiores problemas que assolam tanto o Brasil, Américas Latina e Central, a Europa, o Oriente, enfim, o mundo. Além disso, como instrumentista profissional e pesquisador, possui um vasto conhecimento sobre a história das músicas popular brasileira, o choro brasileiro, os elementos do jazz tradicional influentes na Bossa Nova, passando pelos movimentos do Rock e suas ramificações nos anos 60, a glória, o protesto misturado ao psicodelismo e ao misticismo e, o caldeirão do Modernismo adaptado pela Tropicália

Estudo da Rosa Branca II

A Canoa da Rosa Branca de Antonio Pinto Bastos Um arranjo de flor branca, composição de equilíbrio e brancura. No meio do dia desolado, encanta o seu repertório de doçura.

Estudo da Rosa Branca I

Vi erguer-se a rosa branca em sua graça de marinheira pelo mar. No mesmo desapego da gaivota, em voo, traço preciso, luz e geometria, as pétalas brancas móveis, flutuam em espumas.