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Mostrando postagens de junho, 2013

Boa Dica da Semana

Álbuns da Lusitânia Raquel Naveira Editora: Alvorada ISBN: 8581760384 Edição: 1ª Edição – 2012 168 Páginas Acabamento: Brochura Formato: 15,00 x 21,00 cm. Dia: 26 de junho (quarta-feira) Horário: 18h30 às 21h30 Local: Livraria Martins Fontes Paulista Endereço: Avenida Paulista, Nº 509 São Paulo – SP Fone: (***11) 2167-9900 Sinopse: Em "Álbuns da Lusitânia" Raquel Naveira navega pelos mares das recordações de sua família, os Figueira. A escritora utiliza a linguagem poética apresentada em prosa para contar a história de uma família portuguesa que finca raízes no sul de Mato Grosso, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Mais informações, acesse o link da editora logo abaixo: http://www.martinsfontespaulista.com.br/ch/prod/449050/ALBUNS-DA-LUSITANIA.aspx

Por Trás das Manifestações

Foto de Wianey Carlet Estou com a pulga atrás da orelha sobre as manifestações ocorridas em Presidente Prudente, São Paulo, Rio, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, etc. Tenho uma dúvida e creio que haja uma ameaça concreta sobre a vida do povo brasileiro. Nem todos sabem o que está ocorrendo. Sempre existiu uma tendência repressiva contra as manifestações populares que espelham o desagrado político, social e econômico. O movimento popular no Brasil surgiu num momento em que o povo carrega um acúmulo de estresse diante de violências e humilhações de todo tipo, em razão de estratagemas políticos viciados e doentes que alcançaram os extremos. Os tempos são outros, pois todos os segmentos do Brasil estão sob a tutela dos banqueiros e organizações internacionais, sob uma maquiada democracia de fachada, e o povo brasileiro caminha através dos anos com a esperança de dias melhores, ao lado da tristeza proporcionada pela desigualdade social, entre outras

Nietzsche e o Abismo

“Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não se tornar também um monstro, pois, quando você olha muito tempo para o abismo, o abismo olha para você.” Friedrich Nietzsche ( 1844 – 1900 )

O Limite

Antiga Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) nos anos 60 Ouço pais reclamando sobre o comportamento das crianças. Sempre digo sobre a dificuldade em incutir o conceito de limite nas crianças, antes que alcancem a adolescência. Acredito que todo homem reproduz, em algum momento de sua vida, a sensação do primeiro pré-humano que sentiu a sensação única e intraduzível envolvido por fortes emoções, como enfiar o dedo numa fava de mel e, depois, lamber o dedo, e ter o vislumbre das dádivas do mundo – enquanto fugia das abelhas. Quero deixar bem claro, meus caros leitores, que isto é apenas uma simples reflexão, nem mesmo teoria psicológica. O meu momento foi a primeira vez que vi passar um trem pelos trilhos. A minha geração aprendeu, entre outras coisas, a ter a noção de limite ao do observar a linha do trem com os coleguinhas, a saber esperar, com distância dos trilhos, quando soava o apito do trem. Debruçado na grade, todo dia, a gente esperava relig

Convite Recebido

A Representação Regional da Fundação Cultural Palmares, em São Paulo, convida para a reunião de encaminhamento dos resultados do diálogo sobre a suspensão dos Editais para Produtores, Criadores e Pesquisadores Negros do Ministério da Cultura (MinC), construídos em parceria com a Secretaria de Políticas de  Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) realizada no último dia 3 de junho. O encontro acontece na próxima segunda-feira, 17/06 , às 19 horas e vai discutir a nova decisão da Justiça Federal pela continuidade dos processos de seleção dos Editais, a Campanha Cultura Sem Racismo e a constituição do Fórum Permanente de Cultura Negra de São Paulo. Dia: 17 de junho de 2013 Onde: Funarte, Alameda Nothmann, Nº 1.058, Auditório MinC, Campos Elíseos São Paulo. Horário: 19 horas Mais informações: cidinha.silva@palmares.gov.br e;ou (***11) 2766-4300

Re-visão e Planos para a Literatura

Faltam políticas públicas, registro histórico, tradição, memória e bairrismo Desde o final dos anos 50, ocorriam alguns pequenos lançamentos esparsos de livros de escritores e poetas, mas era visível que a maioria publicava apenas por um desejo e vaidade pessoal, sem o propósito de produzir um trabalho sério e de maior qualidade literária. O estilo que predominava nas obras poéticas era uma mistura de parnasianismo com toques de romantismo. Nos anos 70, o que, particularmente, chamou-me a atenção foram os livros “Entre Lágrimas e Risos”, crônicas de Tito Júnior, advogado e radialista, publicado pelo mais antigo jornal diário da cidade, com doses de humor e crítica aos costumes, o provincianismo vigente, os hábitos e a tradição aristocrática da cidade e “Onde Está a Liberdade”, de José Caetano da Silva, sociólogo e professor de história, um dos poucos defensores da liberdade e da democracia, em Presidente Prudente e região, no período ditatorial,

Nascente

Foto de Xanirish Para Ellen Com ternura, que tanto o inverno estimula a fornalha do amor de jovem pelo vão de tua boca molhada de cacau Ouça estas palavras, numa voz quente: “seiva que flora e flor que cresce”, pela língua ácida de Verlaine, uma nesga, uma nascente na mata. Deixa meus dedos nesse musgo, Onde o botão de rosa brilha. Deixa que eu nessa erva clara, Vá beber as gotas do orvalho Com que é regada a tenra flor de antúrio. Teu corpo tem o encanto turvo, Teu corpo forte que embebeda Que estranho perfume ele tem, exótico, pelo vão da boca. II Me encanta vossa boca e seus jogos graciosos, os da língua, os dos lábios e ainda do tremor dos dentes, palafitas de teu palácio, tal como uma gata angorá, entre os quais roça as matas e lava a alma crescente meu viril orgulho. Por isso, manhã d´alma quero nunca sair dessa fenda nascente do capim molhado do vale. III Das

História da literatura de Prudente no Matarazzo

Ilustração de James Kochnline Quatro escritores e um divulgador literário estarão reunidos na próxima terça-feira (11.06) às 19h30, na Sala de Cinema Condessa Filomena Matarazzo, do Centro Cultural Matarazzo, de Presidente Prudente, para discorrer sobre a trajetória da literatura na cidade. Foram convidados para compor a mesa de avaliações e propostas: Rubens Shirassu Júnior, jornalista cultural, escritor, cronista e poeta, Carlos Freixo, professor e poeta, Henrique Chagas, divulgador literário, Iracema Caobianco, escritora e artista plástica e Afife Salim Sarquis Fazzano, professora universitária. O encontro integra o projeto Laboratório de Ideias e terá a mediação do escritor Lincoln César. O estudo e a reflexão sobre as origens da literatura prudentina, comparando com a brasileira, devem ser analisados levando-se em conta duas vertentes: a histórica e a estética. O ponto de vista histórico orienta no sentido de que, tanto as literaturas local

47 Anos Numa Noite

Convite da noite de lançamento “Poetas e amigos, vocês sabem aquele filme do Louis Malle: "30 anos numa noite"? Pois meu livro "Desfamiliares" reúne 47 anos de poesia (1965-2012), caminho percorrido com a participação muita gente, que espero rever também em uma única noite: 7 de junho, próxima sexta-feira, às 19 horas, na Livraria da Travessa de Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, Nº 572), no Rio de Janeiro. Tenho certeza de que vai ser um carrossel de emoções.” Leila Míccolis             A Autora Leila Míccolis nasceu no Rio de Janeiro, em 1947. Poeta, ensaísta, romancista, contista, roteirista de cinema e televisão, dramaturga e editora. Forma-se em direito, em 1969, pela Faculdade Nacional (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ), profissão que exerce até 1977, quando decide dedicar-se exclusivamente à literatura. Estréia em 1965, com o livro de poemas Gaveta da Solidão. Em 1983, passa a escrev

Na Via com Rimbaud

Jean Arthur Rimbaud Durável – apenas o céu maior desse mundo: Apreendo esse doce sonho das estrelas no seu curso.