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Mostrando postagens de julho, 2017

Em busca de identidade cultural

Como anda a política de conservação e preservação do patrimônio histórico do Brasil? Minhas observações se dirigem ao Condephaat, que possui as mesmas atribuições do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sem esquecer do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico. Como a maioria das cidades brasileiras, Presidente Prudente apresenta pouca preocupação com os vestígios do seu passado, pois os ideais do urbanismo modernista progressista ainda persistem. Em nome do progresso sem fim a especulação imobiliária destrói as matas, florestas naturais, casas, prédios históricos. Em consequência, esquece sua história numa atitude de negar o passado em nome desse falso progresso. Esse procedimento confunde preservação de bens culturais com atraso e o preço do progresso seria a sua sucessiva substituição. Tanto São Paulo como Presidente Prudente, têm a paisagem urbana sendo transformada ao longo da existência, tendo a substituição de seus edifí

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Revelação

ilustração digital de Rubens Shirassu Júnior   Ao Rubens Shirassu Júnior Como um papel fotográfico Mergulhado em seus químicos: A metrópole evidencia-se ao olhar. Entre seus outdoors luminosos Contornos ameaçando paisagens Riscos anavalhados e arranha-céus. Incandescentes automóveis! A cidade assim se oferece Fadada na invenção do seu tédio, Como uma fotografia abandonada. Celebres, incógnitos e dispersos Desvãos, cruzamentos e paralelos Irrompem esse encantamento urbano. O olhar do habitante em flashes ! A cidade, a superfície da paisagem assumem seus embates não se deixam perpassar no emaranhado de imagens vivemos no mundo-imagem excedidos da informação, claustrofóbica (pós)modernidade. Ainda com objetivos de arte ! Celso Aguiar  *Poeta, agente cultural e pedagogo de Presidente Prudente – São Paulo

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Falta de vontade política

É possível, sim, sair deste estado de coisas através da criação e planejamento de políticas públicas e, acima de tudo, com muita vontade política e determinação   São muitas as dúvidas ao pensar na preservação da memória. As tentativas de planos e projetos culturais, sejam dos governos estadual, federal ou de particulares, nunca encararam a indústria cultural, tanto a produção quanto o consumo, a indústria do entretenimento, produzindo distraídos e desconcentrados em série, fórmulas que regem as sociedades modernas. Estamos cansados de saber que os grandes conglomerados empresariais (o “lobby” das construtoras) juntam-se à especulação imobiliária, são os agentes atuantes no mercado de consumo. Impossível neste começo do século 21 que a política cultural esteja voltada ao patrimônio histórico, físico e imaterial, subvenções e subsídios à arte e setores modernos de produto cultural em Presidente Prudente. Neste ano do centenário, há muitos f