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Mostrando postagens de setembro, 2018

Ilusões da indústria cultural

O blog @lias.tpadua.com, de sobradinho, no Distrito Federal, publicou em 21 de setembro, última sexta-feira, o artigo “Medusas do século 21”, de Rubens Shirassu Júnior. No texto do escritor, pesquisador e pedagogo de São Paulo, em linhas gerais, argumenta sobre a manipulação e a propaganda ideológica da indústria cultural: “Ao tolher a consciência das massas e instaurando o poder da mecanização sobre o homem, a indústria cultural cria condições cada vez mais favoráveis para a implantação do seu comércio fraudulento, no qual os consumidores são continuamente enganados em relação ao que é prometido, mas não cumprido.” Para você ler o texto completo, clique no link abaixo :     http://aliastpadua.com.br/index.php?secao=secoes.php&sc=96&id=8073&url=&sub=MA ==

Medusas do século 21

O projeto do iluminismo, como proposta de libertar os homens das teias da natureza desconhecida e ameaçadora ao fazê-lo, criou-se outro mito mais poderoso, o fetiche da ciência e da técnica, que subjuga a natureza e os homens. Deve-se desconfiar da sociedade do progresso e da técnica que domina a natureza e a reduz ao idêntico, exclui aquilo que não se enquadra na totalidade fechada e niveladora e cria os coletivos: o homem tecnológico desprovido de emoções. Também não se pode confiar no modelo de sociedade contemporânea, em que o mercado, sob o pretexto, de uma vida feliz e do bem-estar, dita as regras, administrando a vida das pessoas, privando-as de subjetividade e anulando o que é da ordem do particular: “o processo de coisificação do homem e da consciência coisificada”, pelo pensamento de Theodor Adorno . A pessoa, como mero consumidor, apenas um objeto desta indústria. Desse modo, instaura-se a dominação natural e ideológica. Essa dominação tem sua mola motora no desejo de p

(Re)volição, torcicolo e devires eróticos

Ilustração: Gene do medo de Rubens Shirassu Júnior “Estado é o nome mais frio de todos os monstros gelados.” Nietzsche A “(re)volição” do cotidiano, uma vontade de mudança que diverge da “revolução”, e quer transformar o mundo na mesma medida em que deseja amar e transar. O elemento do amor sexual parece ser a via de transformação social, e diferente da revolução, restrita aos aspectos da economia-política. A atuação provocativa e licenciosa tira o tal “espectador” de seu papel passivo e o incita (e excita) a uma ação combativa e corporal. Esta forma de atuação política que o poeta Roberto Piva vivenciou, em contraposição ao “torcicolo culposo” de uma esquerda choraminga e masoquista. A imagem se reflete ácida e muito bem humorada. Torcicolo como símbolo de um corpo travado, mas também com dificuldade de olhar para os lados e ampliar os horizontes. Um corpo travado pela moral: a culpa e a piedade de quem se compraz com a pobreza alheia. Piva talvez esteja salientan

Estigma da morosidade

Em 30 de agosto, última quinta-feira, o blog www.@aliás.tpadua.com , de Sobradinho, no Distrito Federal, publicou o artigo Judiciário: Reforma ou Caos , de Rubens Shirassu Júnior, de Presidente Prudente, São Paulo. No comentário do escritor, pesquisador e pedagogo, entre outras reflexões: “que se faça uma revisão do Poder Judiciário, em suas diversas instâncias, sofre o terrível estigma da morosidade, pelo degradante acúmulo de questões: uma redistribuição de competências; a simplificação das leis processuais. Todavia, preservando-se o que de melhor possui, que é a integridade de seus componentes, visto que a morosidade administrativa é muito menos vinculada no âmbito do Poder Judiciário, que nos Poderes Executivo e Legislativo. Essas medidas serão o ponto de partida para agilizar o Judiciário e eliminar o grande lapso temporal, na composição de um sem-número de lides que pululam nas varas do Brasil (e acabam desembocando nos tribunais regionais e, daí, nas cortes superi