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Mostrando postagens de novembro, 2018

Entre atos, fantasias e sufoco

Ao passar a tempestade causada pela colagem “Por Quê Não Nasci”, de John Howard, retorna à ordem do dia com as rodas de conversa na porta dos boxes do Mercado Municipal, na Avenida Coronel Marcondes, no bairro do Bosque. O sensacionalismo barato estampado nos títulos grandes do jornal Notícias Populares entrecortado pelas grandes imagens das revistas Manchete, O Cruzeiro e Fatos & Fotos, e adocicado pelas fotonovelas fantasiosas e românticas da revista Sétimo Céu. Em contraste, aos closes momentâneos e curiosos de jogadores pelas lentes dos fotógrafos da Placar, uma publicação mensal sobre futebol, o ópio do povo. Havia um público mesclado que consumia os pocket books (livros de bolso) de espionagem, como a personagem fictícia criada por Lou Carrigan , pseudônimo de Antonio Vera Ramirez, de Barcelona, da série Brigitte Montfort – A Filha de Gisele, da coleção ZZ7, de guerra, e de bang-bang , as investigações do agente secreto Jackie Douglas, em quadros no formato fotonov

Retrovisor, rebanho e incêndio

Em 1979, no governo de Paulo Constantino, ocorre a inauguração do Calçadão, na Rua Tenente Nicolau Maffei, via do centro comercial antigo de Presidente Prudente, como estímulo ao passeio e, principalmente, ao consumo dos produtos expostos nas lojas. Apesar da falta de um profissional e um plano de marketing, no que se refere a atrativos, como a remodelação das fachadas das lojas junto à carência imprescindível de vitrinistas. Quanto ao aspecto de entretenimento, pocket shows dos grupos musicais Os Sombras , Grupo Mensagem , Zito e seu Conjunto , sem esquecer, do microfone aberto aos cantores e grupos anônimos da cidade e arredores. Um grande chamariz teria sido a promoção relâmpago, com 50% de desconto, contando com a adesão de todos os lojistas do quadrilátero central, além do sorteio de veículos, a exemplo de carros da linha popular. Dentro daquela bolha bucólica, um sistema de controle impôs todos os conceitos e de todas as condições e as linhas de vida dos mo

Direitos humanos ameaçados

  A edição 4.744 do jornal Tribuna Livre, de Presidente Venceslau, no Estado de São Paulo, publicou o artigo “Hipocrisia e Paradigmas Picles”, de Rubens Shirassu Júnior. O comentário do escritor, pesquisador e pedagogo, foi publicado em 20 de novembro de 2018, última terça-feira. Para você ler o texto completo clique no link abaixo e vá no item “Edições Anteriores” do diário: www.tribunalivrepv.com.br Threatened human rights   The 4,744th edition of Tribuna Free newspaper, by President Venceslau, in the State of São Paulo, published the article "Hypocrisy and Paradigms Picles" by Rubens Shirassu Júnior. The commentary of the writer, researcher and pedagogue, was published on November 20, 2018, last Tuesday. To read the full text click the link below and go to the "Previous Issues" section of the journal: www.tribunalivrepv.com.br     #escritor brasileiro #artigo #violência #preconceito #homofobia #sociologia #

Desamparo e máscaras

O artigo Ativismo e Vida Sexual Clandestina, de Rubens Shirassu Júnior, escritor, pesquisador e pedagogo, foi publicado na edição 4.773, do jornal Tribuna Livre, de Presidente Venceslau, no Estado de São Paulo, em 15 de novembro de 2018, última quinta-feira. Para você ler o texto completo, acesse o link abaixo e vá no item Edições Anteriores: www.tribunalivrepv.com.br Helplessness and masks The article Activism and Clandestine Sexual Life, by Rubens Shirassu Júnior, researcher and pedagogue, was published in the 4.733, issue of the newspaper Tribuna Free by President Venceslau, in the state of São Paulo, on november 15, 2018, market. For you to read the full text click on the link below and go to Previous Issues: www.tribunalivrepv.com.br #escritor brasileiro #artigo #violência #preconceito #homofobia #sociologia #ativismo #comunidade lgbt #Rubens Shirassu Júnior #brazilian writer #article #activism and clandestine sexual

Hipocrisia e paradigmas picles

Ilustração de Rubens Shirassu Júnior Como o maior estudo sobre a homossexualidade no Brasil, as críticas a Devassos no Paraíso partiam das definições em rótulos como “livro militante” e “pornografia excedida” para segregá-lo numa espécie de gueto encoberto pela falsa moral, pela culpa, pelo maniqueísmo religioso e pela vida sexual subterrânea da maioria dos brasileiros. Logo na primeira parte, João Silvério Trevisan mostra um pouco das históricas teorias científicas, desde o “gene gay” até as explicações químicas e biológicas ofertadas pela ciência a partir de 1990. Mesmo assim, vale salientar  - como fez questão de pontuar  - que não tem objetivo de discutir as causas da homossexualidade, mas tê-la como fato consumado para abranger as situações decorrentes. Destacam-se os capítulos que debruçam sobre a cultura homossexual no Brasil, país descrito como enrustido por natureza e, ao mesmo tempo, que passa para os estrangeiros a impressão de ter a sexualidade tão à flor da p