Jardim Zen O homem não é unicamente escravo do tempo e da morte, mas que, dentro de si, leva outro tempo Para Matsuó Bashô, “o hai-kai não era apenas poesia em sua forma mais pura, mas acima de tudo um exercício espiritual. E na senda espiritual não pode haver limites impostos pela razão humana.” Esta típica poesia japonesa chama-nos para uma aventura verdadeiramente importante: a de nos perdermos no cotidiano para encontrar o maravilhoso. Viagem imóvel, ao término da qual nos encontramos conosco mesmos: o maravilhoso é nossa verdade humana. O haicai abre as portas de satori ou iluminação: sentido e falta de sentido, vida e morte coexistem. Não é tanto a anulação dos contrários nem sua fusão como uma suspensão do ânimo. Instante da exclamação ou do sorriso: a poesia já não se distingue da vida, a realidade reabso...
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