Dizer que Sérgio Porto/Stanislaw Ponte Preta foi um cronista popular, à primeira vista, constitui um contrassenso: mas, todo cronista é popular, pois este gênero literário nasceu e cresceu nas redações dos jornais. Dentro dessa generalidade, percebe-se certos matizes entre nossos escritores de jornal. Sérgio/Stanislaw, na maior parte de suas produções, não parece ter como imagem de leitor aquela pessoa que procura pressurosamente a coluna do dia, ou, melhor ainda, que chega a entrar numa livraria à procura de um livro de crônicas. Longe disso. Ele parece escrever para aquele leitor que compra o jornal, fundamentalmente, por causa do noticiário político, do futebol, das ofertas de emprego, das palavras cruzadas, etc. Enfim, aquele leitor que lê a crônica casualmente, muitas vezes de forma desatenta e apressada. E essa hipótese, de um cronista voltado sobretudo para o grande público consumidor de jornais, surge quando analisamos mais de perto as crônicas do a
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