O discurso amoroso, em nossos dias, é um daqueles que se encontram esmagados por outros: pelo discurso político de esquerda (onde o individual é impertinente), pelo discurso capitalista (que usa sua caricatura no marketing), pelo discurso psicanalítico clínico (que tende a reduzí-lo à questão sexual). Sendo oprimido, o discurso amoroso não oprime, entretanto, nenhum outro: é inocente e desprotegido porque é pedido, entrega, queixa; é frágil porque é desordenado, fragmentário, instável. O apaixonado confessa sua covardia, denega a moral vigente ( Fragmentos de um Discurso Amoroso, página 17, de Roland Barthes ); o amor faz do sujeito um dejeto social ( Idem, página 23 ); o sentido do sentimento amoroso é uma finalidade inagarrável: ele é apenas o sentido de minha força (Idem, página 31 ).
pau-brasil em foto de Felipe Coelho Minha gente, não é de hoje que o dinheiro chama-se Pau, no Brasil. Você pergunta um preço e logo dizem dez paus. Cento e vinte mil paus. Dois milhões de paus! Estaríamos assim, senhor ministro, facilitando a dificuldade de que a nova moeda vai trazer. Nosso dinheiro sempre se traduziu em paus e, então, não custa nada oficializar o Pau. Nos cheques também: cento e oitenta e cinco mil e duzentos paus. Evidente que as mulheres vão logo reclamar desta solução machista (na opinião delas). Calma, meninas, falta o centavo. Poderíamos chamar o centavo de Seio. Você poderia fazer uma compra e fazer o cheque: duzentos e quarenta paus e sessenta e nove seios. Esta imagem povoa a imaginação erótica-maliciosa, não acha? Sessenta e nove seios bem redondinhos, você, meu chapa, não vê a hora de encher a mão! Isto tudo facilitaria muito a vida dos futuros ministros da economia quando daqui a alguns anos, inevitavelmente, terão que cortar dois zeros (podemos d...
Parabéns! seu blog tem conteúdo e nos faz pensar em coisas as vezes esparsas em nossa mente....
ResponderExcluirabraço