jornal utiliza a mesma fórmula do Pasquim
O Pio-Pardo veio prencher a falta de
publicações inteligentes, críticas e independentes, na imprensa escrita, em
contraste ao tipo entretenimento, seguindo o modelo fofoca de bastidores do
mundo artístico que predomina, onde a invasão de privacidade e o espetáculo de
banalidades, são um mero calmante para o povo de Presidente Prudente e região
oeste do Estado, que chega à sua casa após a correria do dia. Outros veículos copiam
informativos sensacionalistas, porque acham que o recurso show agrada à massa,
distrai o brasileiro.
Por
falar em modelo “salvador da pátria e populista”, o Conselho Editorial do Pio-Pardo deve ficar atento ao tipo de comunicador
que critica e manipula com informações distorcidas, defendendo, como porta-voz,
o interesse de grupos partidários, empresariais e corporações que sustentam a
indústria da miséria, do baixo salário e da falta de opções e perspectiva de
negócios, entre outros entraves que prejudicam o desenvolvimento industrial,
econômico e social de Presidente Prudente e arredores. A imprensa em geral nega
estas afirmações, embora, algumas vezes, não hesite em criticar os governos. Criticam
por não mais propor um modelo, uma leitura coerente da sociedade e de seus
problemas.
Essa
tal correria para o sucesso rápido e popularização, de atingir altos índices de
audiência e leitura, fez a imprensa esquecer do princípio básico de formar a
opinião pública com qualidade, além de descaracterizar a proposta editorial e comprometendo
a credibilidade do jornal e seus colaboradores.
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