Essas vozes, quando juntas, sussurram uns nos outros amparados nesses diálogos inexpressivos, como pés de ratos sobre cacos. Os que atravessam de olhos retos, para outro reino uma fôrma sem forma, sombra paralisada gesto sem vigor; os olhos são como a lâmina do sol nos ossos de uma coluna de tédio neste encontro derradeiro com o manancial morto oscilando entre a vida e a morte, vi-me na outra margem do rio enegrecido. Aqui, na superfície, o eco redivivo de contenda vil é um rosto que, ao chorar, transpira? Aqui, as imagens de pedra estão eretas, recebem a súplica da mão de um morto sob o lampejo de uma estrela agonizante, distante e solene. E nisto consiste o reino crepuscular do vento que não canta lá, onde as árvores não têm ramos que eu possa trajar no reino do sono pele de rato, plumas de urubu, travesseiro do sono profundo de almas danadas e pesadas, rezam as pedras quebradas no último sí
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