Modelo de Soroban japonês
O prazer da descoberta através do jogo e da brincadeira
Como
intermediador, o educador deve acompanhar detalhadamente dia a dia os
resultados bons e as falhas observando as reações de cada aluno e, se for
necessário, atualizando os conteúdos do plano, adequando-o às condições de
aprendizagem, reavaliando a linguagem expressa e acrescentando os complementos
de ensino, como jogos, brincadeiras, clipes da internet, animações, entre
outros recursos de áudio, vídeo e materiais didáticos. Essas características
são muito semelhantes a um texto clássico do chinês o I Ching ou Livro das Mutações:
“Procurar compreender as leis profundas que manipulam o real através da
natureza do mundo. Esta é eternamente incompleta e, portanto, puro movimento e
transformação”.
No País, percebe-se que os alunos
estão usando as fórmulas de modo mecânico, sem nenhum prazer em aprender a
matemática. As crianças apenas memorizam as regras e desconhecem os
significados das regras. Por isso, o trabalho de ensinar exige do educador
senso agudo de observação do pensamento de cada criança dentro da sala de aula.
Tal postura exige maior habilidade de expressão corporal, usada nas artes
cênicas e na dança, criatividade, persuasão verbal e competências. Falar
naturalmente como se estivesse sintonizado e amoldado ao universo particular de
seus alunos.
É visível no cotidiano dos
brasileiros que o conforto e a alta tecnologia da vida moderna trazem a
preguiça mental, consequentemente, as crianças ficam num estado semelhante de
adormecido. Em razão desta situação deve-se elaborar uma pedagogia e didática
que despertem a curiosidade, pela descoberta, em planos de ensino baseados
também nas condições econômicas, sociais, amoldados aos hábitos, costumes e
tradições da cidade, região e estado.
Assim, refletir para tornar
constante a brincadeira e o jogo na sala de aula. O que, no decorrer do tempo,
eliminará a imagem enraizada da escola-prisão ou quartel de normas impositivas
e rígidas. E a gente sem medo começar a experimentar e exercitar todas as
formas de jogo e brincadeira, de forma lúdica para todos envolvidos no processo
aprendizagem. Aprender não só a vivência, a solidariedade, o convívio do grupo,
mas também os outros conteúdos. No bom sentido, para que as crianças e os
professores tenham curiosidade e satisfação no ambiente da escola, sem ser
imposto e dolorido. Querem vir sabendo que terão momentos de alegria, de prazer
e bem-estar.
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