O
olhar corre
em
busca da palavra fóssil
que
antecede a mim,
anterior
a palavra.
Ela
vem antes da aurora
do
encontro dos átomos
e
da origem do homem.
O
olhar projeta
em
busca de desenhos
dentro
da palavra
sejam
sinais, chuvas, ciclones,
silêncios.
O
olhar penetra
nos
enigmas das partículas
genéticas
dos animais, minerais,
a
fauna e (a) flora no amálgama
insensato
da dispersão.
Nem
mero rascunho
de
uma composição do Homem
inacabado,
alterado,
confuso,
por certo,
na
forma de interpretar
de
como chegam e como
falar
das coisas, dos signos
do
mundo e de mim.
Fora
do destino comum,
busco
a palavra aterrada
dentro
do fóssil: o grafite
do
arquétipo oculto na rocha.
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