Teu
riso
reflete
o sim
enquanto
o Astro rei
que
imita o teu riso
faz
clave de sol.
Raios
de alvorada
brilhante
nos coqueiros
puras
pérolas na praia
majestosa
alteza de marfim
brancura
de paz.
Guardo
a primavera
das
borboletas sem voz
dançando
veludosamente
o
sentido está enclausurado
conchas
do mar, rosto
com
que te miro
neste
período vento, a teu ouvido
no
teu sorriso suspenso
como
um beijo malogrado.
Essa
canção pousa os ouvidos
nas
nuvens
sentindo
passar as estrelas
do
que prendê-la ao batuque
da
Terra
e
alcançar o ritmo elétrico
dos
teus passos.
É
mais fácil um olho d´água
desaguar
no oceano
nascimento
mudo das formas
que
desejar que cries
com
simples gesto quadro,
traço
e apagador
na
antiga salina
só
se aquele vento
secou
teus olhos, também...
Essa
sede não é qualquer copo
d´água
que mata
uma
sede que é sede do próprio
mar
dos insatisfeitos
Essa
sede é uma sede
que
só se desata purificando
a
pele bruta da areia.
Quero
colher o lírio branco
na
maré cheia vasta
brilha
junto o sonho,
de
uma pessoa vitoriosa
na
travessia do jardim das águas.
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