( Segunda Parte )
Pela
sua caminhada e formação, Anísio Teixeira tornou-se um dos grandes filósofos da
educação brasileira do século XX, com sólida formação acadêmica nos colégios
jesuítas de São Luís Gonzaga de Caetité e Antônio Vieira, de Salvador.
Diplomou-se em Direito pela Universidade do Rio de Janeiro no ano de 1922 e
obteve o título de Master of Arts em 1929 pelo Teachers College da Columbia University. Faleceu em 1971, na cidade
do Rio de Janeiro (NUNES, 2000, p.98).
Nos
Estados Unidos, conheceu a força da democracia, da liberdade de inteligência
onde foram ampliadas as suas perspectivas sobre inovações no campo educacional,
baseadas, sobretudo, na filosofia de John Dewey de quem foi aluno (VIANA FILHO,
1990).
Na
reflexão de Lima (1978, p.64) Anísio sempre esteve apegado a uma visão de
educação, pois as duas orientações metodológicas que o filósofo brasileiro se
manteve invariavelmente fiel foram: não há educação sem teoria da educação, nem
educação sem o diagnóstico das situações que está chamada a resolver.
Para
Nunes (2010, p.10) não nascemos educadores. Tornamo-nos educadores num processo
laboriosamente construído, lapidado no diálogo com diversos educadores que
transitam dentro de nós.
Saber
qual é o nosso propósito na vida não é tarefa fácil. Ele vai se delineando em
nossa infância, adolescência e juventude (NUNES, 2010, p.11).
Ainda
Nunes (2000) afirma que Anísio Teixeira foi educador por opção, durante sua
carreira profissional duas opções de profissão surgiram para ele.
Primeiramente, a possibilidade de se tornar um profissional da área
Eclesiástica, onde ele ingressaria na ordem dos jesuítas se seu pai
concordasse. A segunda seria a carreira política e essa alternativa também era
motivada pela inserção de outras pessoas da sua família que estavam envolvidas
com a área da política.
A formação
de Anísio Teixeira como intelectual é marcada por duas influências decisivas: a
escolástica, presente na pedagogia jesuítica, durante o período de estudos nos
colégios da Companhia de Jesus, na Bahia e o pragmatismo norte-americano,
incorporado à sua formação, na década 1920, após ter sido aluno de John Dewey,
no Teachers College, da Universidade
de Colúmbia, em Nova Iorque.
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