Uma criatura levanta
voo
reluzente como a
estrela secreta
e misteriosa no
quarto crescente
caleidoscópio, alma
transparente.
Tem quebras, rasgos,
impulsos
de grande carência,
uma loucura clandestina.
És nebuloso, porque
desconheço
De onde vens, onde
irás
adoro pelo enigma
pertinaz
pelos imãs, não
intimida
a música mendaz,
som suave de vento
que bate nas pedras,
sereias cantam para
Odisseu amarrado.
De tuas vozes como revolver a audição,
desviando do destino, para Ítaca,
tentação de solidão,
não exprime a sensação que invade,
as aflições que consomem,
ao meditar na triste realidade
de que deve ser feita
essa tua alma, esse teu espírito.
Ignoro quem és, aonde irás,
audaz desconhecido
impõe nesta sensação de
espera e de solidão,
tuas palavras soprando ao meu ouvido,
mas não mente essa voz que treslouca!
- a vontade de amor, febril por tua boca,
grito sufocado num apelo tristonho,
simulacro dragão formoso,
é a exortação do sonho.
Comentários
Postar um comentário