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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Redescobrindo o Brasil

HISTÓRIA DO BRASIL PARA QUEM TEM PRESSA Marcos Costa Editora Valentina 1ª Edição 200 Páginas Rio de Janeiro – RJ 2016            Marcos Costa, historiador e escritor, apresenta aos leitores, estudantes e pesquisadores o livro A História do Brasil Para Quem Tem Pressa , um resumo bem claro, objetivo e fluente que permite redescobrir o País e toda a riqueza e a complexidade da cultura brasileira. E, além disso, o escritor reuniu os mais importantes autores e obras da história, da economia, da sociologia e literatura, despertando para o estudo aprofundado de como e porque o Brasil se tornou o que é.           A obra trata de diferentes e longos períodos da história brasileira, desde antes do descobrimento até o século 21. Costa analisa a formação do País e de seu povo, os conflitos que atravessaram a história e os que ainda atingem a sociedade brasileira. De forma didática, busca entender as características das relações sociais e raciais, e as razõe

Sinal XVIII

Saia do mundo cão naturalmente, sem culpa, suor escorrendo, a somatização da luta do corpo, de mal-estar, de Eros, de Tânatos e de civilização. Evapore por mil poros, o que é decorado, estético e bloqueado pelos sentidos, em total combustão. Rasgue o moldado fardão, a cêpa da manipulação, e deixe jorrar o sangue do dragão.

Sinal XVII

Ilustração de Anne Stokes E fosse o vento como rajada fio de foice rente ao horizonte cortando girassóis, morangos e auroras. Mesmo com tanta ilusão perdida em cacos de sonho Mesmo com a foice ceifando, a vista de perspectiva, procure o dragão.

Sinal XVI

Estala o assunto municipal São Tomé por toda parte, a fofoca principal, o ano do dragão torra no chá das comadres no sábado matinal.

Sinal XV

Raio na avenida dragão na pista irradia vermelho. Quadro surrealista.

Sinal XIV

Ilustração de Allisson Theus Desligue a televisão abra a visão ao terno dragão.

Sinal XIII

Penso a ponte pensa para qualquer lado duvido, cogito, ergo com Descartes persisto.

Sinal XII

Ilustração de Samuel Bono Sim, vou viajar em busca do mar desperto deste corpo em chamas coberto de escamas em abraços mil sargaços. Desde os ombros, das encostas calmas, dos recifes, terra cortada por rios furados pelo Estado de Pernambuco, cobertos de pedraria luminosa alumbrando o corpo todo em febre, tempestades a domar destas algas, ligamentos em flor, no fundo do mar. Ao toque de tuas mãos de cambraia, as esmeraldas cintilam; e as pérolas no monte murmuram desmanchando os meus cabelos, glória jorrando na minha fronte em ondas largas caem, ligeiras modelam um vulto refletindo no espelho, os teus lábios densos o dragão sorrindo de prazer. Teu corpo de gueixa, não tenho queixa, náufrago fascinado, e atirado em teus abismos, me perco para nunca voltar.

Sinal XI

Neste mundo de enganos, fala verdade quem mente, mas sofre a dor universal de cordial camuflado. Amarga boca negra, que pinta de roxo a paisagem lança coroa de dama da noite a treva rubra e louca! Em contraste, a alquimia dos quatros elementos, traz a alegria transparente, tingindo o horizonte, pelo aroma do hálito, um perfume exótico defuma a carne macerada e viril. A voz de uma pessoa corajosa e firme emitida pelos grandes lábios do dragão, a poesia do cantar, esses ecos da voz do mar.

Sinal X

Deixa a chama penetrar na espessa pele de pedra e aço. Você que tem medo, preconceito, egoísmo, orgulho e rancor, tome sol, transforme-se pelo avesso e seja um antúrio pairando no ar, os olhos do dragão.

Sinal IX

Ilustração de Steve A. Roberts Lágrima de vela derrama na selva. Entre muros, você não percebe os olhos de orvalho do dragão?

Sinal VIII

Uma palavra bendita molha boca ressecada, prova de saber com sabor. Ser sereno sem esquentar em banho maria, explode como átomos, joga pedras fora dos sapatos. Gosta de larga bermuda do que uniforme justo, cárcere privado. As intermitências do coração, seja comédia, número de circo, drama e, entre atos, o teatro, artes & manhas, as faces do dragão.

Sinal VII

Ilustração de Pedro Tavares Você ali pé no chão eu, aqui,  tão sem uma claridade nos namora na porta do fundo do coração olharcoíris de mãos dadas ao dragão.

Sinal VI

Ilustração de Vuk Kostic a.k.a. Chevsy Eis o que sou: O enigma de tantos desencontros no labirinto, um chafariz sulfuroso, ácido, alcalino e magnético ardendo corpo adentro. Tento dissecar nas entranhas, as impressões das embriagantes nuvens brancas e passageiras. Eis o que és: Jorra cristais rasgando a carne do mundo da noite, a luz do amor amigo, em múltiplas formas no torvelinho. Eis o que sou: Um deus titã toma o corpo, incorpora voraz o alfa e o ômega a bordo do espectro dragão.

Sinal V

Ilustração de Thales Gaspari Vem a madrugada, rompendo o desconforto (de)corrente da solidão, a outra parte, submersa moendo passamentos, como um animal carnívoro, me devora o coração. Ao rés-do-chão, solta labaredas, febril loucura, e a dor adormece, em tuas asas, deitado, estava todo coberto no teu peito armado vinho amado, louvo e adoro a bebida, encantado. Neste leito em desalinho. bate uma brisa leve na venta, extasiado pela chama do dragão, e em delírio, a procura ávida, a nuvem de calças cede ao vento.

Sinal IV

Coração aprisionado não ouve a canção, sonâmbulo sufocado, em teu peito cravejado, de espinhos, perdeu o aroma da flor. És sorrateiro no caminho, os teus olhos rasos não comportam a dor. Deixa a fera solta, a garganta áspera, engole a estreita e cigana solidão que o açoita, por desprezar o fogo ardente do dragão.

Sinal III

Arquipélago da solidão, cada corpo uma ilha, camas repartidas, vidas sem rumo no casarão mudas e frias, na noite vazia, mesmo no verão, o vento de outono, gemia, cegos não veem o dragão.

Sinal II

rumor do vento,                         cascata aérea                                                pista do dragão.

Sinal

de leve assenta a pluma leve da asa da fumaça pousa o mágico, como borboleta no verão ao meu lado, o iluminado dragão.

Impressão leve

Plurais são as sensações de sinais do dragão