Pular para o conteúdo principal

Sarau "Somos Nós, Somos Nozes"



Cartaz do Sarau Solidário de 21 de janeiro



Aos amigos que vieram, aos amigos que ficaram - debaixo da dura casca que a rotina nos impõe, o movimento lírico de sabermos dos amigos, e da vida que foge da roda-viva e comunga a arte da amizade,
de reconhecer alguém tão próximo e cheio de virtudes.


MÚSICA

Duo Raízes da Esperança
Cláudia Mungo
Júlio Vidotto e Vinícius
Fábio Inocêncio - Instrumental


LITERATURA

Leonícia Aleixo Mussa
Paula Hanke
Davi Aquino
Vânia Mattos
Célia Marli
Rubens Shirassu Júnior
Luís Amaral
Sulei Mara

CENÁRIO

Celso Aguiar


ARTE

Cléberson David Cardoso
(Telas feitas com Barbante à Mão)


DANÇA

Grupo Luzes




* Entrada 1 quilo de alimento, não perecível, a ser doado ao Hospital Allan Kardec,
de Presidente Prudente



SARAU SOLIDÁRIO SOMOS NÓS, SOMOS NOZES
( Produção Prudentina )
Uma promoção da Associação Prudentina de Escritores ( APE )
Dia: 21 de janeiro de 2012 ( Sábado )
Horário: 19h30

CENTRO CULTURAL MATARAZZO
Rua Quintino Bocaiúva, Nº 749
FONE: (***18) 3226-3399
Vila Marcondes, Zona Leste
Presidente Prudente - São Paulo





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O PAU

pau-brasil em foto de Felipe Coelho Minha gente, não é de hoje que o dinheiro chama-se Pau, no Brasil. Você pergunta um preço e logo dizem dez paus. Cento e vinte mil paus. Dois milhões de paus! Estaríamos assim, senhor ministro, facilitando a dificuldade de que a nova moeda vai trazer. Nosso dinheiro sempre se traduziu em paus e, então, não custa nada oficializar o Pau. Nos cheques também: cento e oitenta e cinco mil e duzentos paus. Evidente que as mulheres vão logo reclamar desta solução machista (na opinião delas). Calma, meninas, falta o centavo. Poderíamos chamar o centavo de Seio. Você poderia fazer uma compra e fazer o cheque: duzentos e quarenta paus e sessenta e nove seios. Esta imagem povoa a imaginação erótica-maliciosa, não acha? Sessenta e nove seios bem redondinhos, você, meu chapa, não vê a hora de encher a mão! Isto tudo facilitaria muito a vida dos futuros ministros da economia quando daqui a alguns anos, inevitavelmente, terão que cortar dois zeros (podemos d

Trechos de Lavoura Arcaica

Raduan Nassar no relançamento do livro em 2005 Imagem: revista Usina             “Na modorra das tardes vadias da fazenda, era num sítio, lá no bosque, que eu escapava aos olhos apreensivos da família. Amainava a febre dos meus pés na terra úmida, cobria meu corpo de folhas e, deitado à sombra, eu dormia na postura quieta de uma planta enferma, vergada ao peso de um botão vermelho. Não eram duendes aqueles troncos todos ao meu redor velando em silêncio e cheios de paciência o meu sono adolescente? Que urnas tão antigas eram essas liberando as vozes protetoras que me chamavam da varanda?” (...)             “De que adiantavam aqueles gritos se mensageiros mais velozes, mais ativos, montavam melhor o vento, corrompendo os fios da atmosfera? Meu sono, quando maduro, seria colhido com a volúpia religiosa com que se colhe um pomo. E me lembrei que a gente sempre ouvia nos sermões do pai que os olhos são a candeia do corpo. E, se eles er

O Visionário Murilo Mendes

Retrato de Murilo Mendes (1951) de Flávio de Carvalho Hoje completaram-se 38 anos de seu falecimento Murilo Mendes, uma das mais interessantes e controvertidas figuras do mundo literário brasileiro, um poeta difícil e, por isso mesmo, pouco divulgado. Tinha uma personalidade desconcertante, sua vida também constitui uma obra de arte, cheia de passagens curiosas de acontecimentos inusitados, que amava Wolfgang Amadeus Mozart e ouvia suas músicas de joelhos, na mais completa ascese mística, não permitindo que os mais íntimos se acercassem dele nessas ocasiões. Certa vez, telegrafou para Adolph Hitler protestando em nome de Mozart contra o bombardeio em Salzburgo. Sua fixação contemplativa por janelas foi assunto do cronista Rubem Braga. Em 1910, presenciou a passagem do cometa Halley. Sete anos depois, fugiu do internato para assistir ao brilho de outro cometa: Nijinski, o bailarino. Em ambos os casos sentiu-se tocado pela poesia. “Na