Coração
aprisionado
não
ouve a canção,
sonâmbulo
sufocado,
em
teu peito cravejado,
de
espinhos, perdeu o aroma da flor.
És
sorrateiro no caminho,
os teus
olhos rasos
não
comportam a dor.
Deixa
a fera solta,
a
garganta áspera,
engole
a estreita e cigana solidão
que
o açoita, por desprezar
o
fogo ardente do dragão.
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