Conserva-se o costume
Conserva-se a instituição falida,
em ruínas no faz-de-conta,
mas não o meio ambiente.
Picles em conserva,
seja de vinagre ou de sal,
seja congelado na geladeira
símbolo e objeto de consumo,
vive pela expansão dos seus bens materiais,
vive pela glória da vitória do dólar
porém, nem preserva a natureza, os índios e a
Amazônia!
Nossas conservas ao se ater à palavra,
Mas vive o evangelho da glória na vitória
pelo dólar
garantindo um espaço de lazer e conforto no
condomínio
em longas parcelas do carnê tijolos do céu!
Eles deveriam pregar por maiores áreas de
conservação.
Nossa bancada conservadora odeia índios,
mata ambientalistas, define quilombolas,
afrodescendentes,
homossexuais, pobres, moradores de rua, bêbados,
drogados, loucos,
como "tudo o que não presta "!
A menina dos olhos dos conservadores
brasileiros
não é o patrimônio físico e imaterial:
No discurso dos comportados conservados:
contaminaram a infância
com o medo da sexualidade.
Conservar o medo faz girar muitas engrenagens
das máquinas do medo,
e o seu fim amedronta.
Conserva o medo uma herança genética, uma
árvore de raízes grandes
e profundas, um plano de marketing!
Conservar o medo cria novos sistemas de
segurança!
Conservar o medo constrói o muro e mantém a
distância!
(Poema lido no minicurso
“Beats: Outra Forma de Política”,
em 17 de agosto, no Festival Literário
de Presidente Prudente - FLITPP- )
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