Terminal rodoviário de Presidente Prudente Lona imperfeita de eus em meus em multidão plantada em hastes, colinas amplas com topos suaves e ondulados: cidade inventada a cada pessoa. Teus homens, mulheres e moribundos vestem a roupa rústica das manhãs à noite despertam os calçados da tarde ora com nuvens, ora sem elas. Levam às ruas o coração fechado enquanto os olhares usurpam cores das feias calçadas fora de nível à quimera das vitrines atados estamos ao preço das coisas. E a matéria vivida coexiste calada nos cômodos das mesmas casas soma de tantos gestos e sentenças manchas úmidas nas paredes gastas. Quantos insones atravessam a tua noite acionam os remos largos da madrugada e no amanhecer fecham os olhos cansados, indiferentes à altivez dos edifícios. Na praça da rodoviária aparecem as primeiras crianças – as que se interessam pela terra acreditam na sombra das árvores e acolhem faceiras a luz deste dia. Com nenhuma cor retida na retina, transeuntes viram as faces
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