Pular para o conteúdo principal

30 anos de luta, perseverança e dedicação





Sinomar Calmona, um motivador







          De sua geração, Sinomar Calmona é um dos últimos jornalistas de formação autodidata. Que incrível, já trabalhava antes de surgirem as faculdades de comunicação social de Presidente Prudente e região Oeste do Estado de São Paulo!
Aprendeu e observou com muita fé, perseverança, dedicação e estudo, numa batalha diária pela boa informação ou na ronda pelas ruas e avenidas de Presidente Prudente, quando usava uma moto, com o sentido e o faro de detetive rastreando notícia e checando as provas da veracidade dos fatos e informações. Digo, com convicção, “jornalismo é uma profissão de carreira”, a exemplo do Direito. Como um joalheiro, Sinomar passou pelo processo de lapidação até se transformar num diamante. Teve as virtudes da paciência e determinação.
Sempre procurou inovar e trazer boas informações na sua coluna diária. Notas que se diferenciam por divulgar os novos empreendimentos, sejam inovações tecnológicas de indústrias e empresas como especializações de destacados profissionais liberais de Presidente Prudente e região Oeste do Estado. Atua também como divulgador de todas as áreas da cultura, principalmente de artistas locais que vendem o lado bom e saudável da cidade, o que traz referência e possibilita uma tradição e memória cultural.
Gentil, atencioso e prestativo às iniciativas humanas, filantrópicas e educativas que prezam pela consciência, vida saudável, independente de classe social.
     Assim, Sinomar Calmona deixa a sua marca e estilo demonstrando ser um motivador do progresso e do desenvolvimento pessoal!
      Trinta anos de colunismo social, uma data histórica, símbolo de perseverança, coragem, integridade moral e coração aberto. Todas estas qualidades destacam e premiam o talento de Sinomar Calmona. Parabéns!
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O PAU

pau-brasil em foto de Felipe Coelho Minha gente, não é de hoje que o dinheiro chama-se Pau, no Brasil. Você pergunta um preço e logo dizem dez paus. Cento e vinte mil paus. Dois milhões de paus! Estaríamos assim, senhor ministro, facilitando a dificuldade de que a nova moeda vai trazer. Nosso dinheiro sempre se traduziu em paus e, então, não custa nada oficializar o Pau. Nos cheques também: cento e oitenta e cinco mil e duzentos paus. Evidente que as mulheres vão logo reclamar desta solução machista (na opinião delas). Calma, meninas, falta o centavo. Poderíamos chamar o centavo de Seio. Você poderia fazer uma compra e fazer o cheque: duzentos e quarenta paus e sessenta e nove seios. Esta imagem povoa a imaginação erótica-maliciosa, não acha? Sessenta e nove seios bem redondinhos, você, meu chapa, não vê a hora de encher a mão! Isto tudo facilitaria muito a vida dos futuros ministros da economia quando daqui a alguns anos, inevitavelmente, terão que cortar dois zeros (podemos d

Trechos de Lavoura Arcaica

Raduan Nassar no relançamento do livro em 2005 Imagem: revista Usina             “Na modorra das tardes vadias da fazenda, era num sítio, lá no bosque, que eu escapava aos olhos apreensivos da família. Amainava a febre dos meus pés na terra úmida, cobria meu corpo de folhas e, deitado à sombra, eu dormia na postura quieta de uma planta enferma, vergada ao peso de um botão vermelho. Não eram duendes aqueles troncos todos ao meu redor velando em silêncio e cheios de paciência o meu sono adolescente? Que urnas tão antigas eram essas liberando as vozes protetoras que me chamavam da varanda?” (...)             “De que adiantavam aqueles gritos se mensageiros mais velozes, mais ativos, montavam melhor o vento, corrompendo os fios da atmosfera? Meu sono, quando maduro, seria colhido com a volúpia religiosa com que se colhe um pomo. E me lembrei que a gente sempre ouvia nos sermões do pai que os olhos são a candeia do corpo. E, se eles er

O Visionário Murilo Mendes

Retrato de Murilo Mendes (1951) de Flávio de Carvalho Hoje completaram-se 38 anos de seu falecimento Murilo Mendes, uma das mais interessantes e controvertidas figuras do mundo literário brasileiro, um poeta difícil e, por isso mesmo, pouco divulgado. Tinha uma personalidade desconcertante, sua vida também constitui uma obra de arte, cheia de passagens curiosas de acontecimentos inusitados, que amava Wolfgang Amadeus Mozart e ouvia suas músicas de joelhos, na mais completa ascese mística, não permitindo que os mais íntimos se acercassem dele nessas ocasiões. Certa vez, telegrafou para Adolph Hitler protestando em nome de Mozart contra o bombardeio em Salzburgo. Sua fixação contemplativa por janelas foi assunto do cronista Rubem Braga. Em 1910, presenciou a passagem do cometa Halley. Sete anos depois, fugiu do internato para assistir ao brilho de outro cometa: Nijinski, o bailarino. Em ambos os casos sentiu-se tocado pela poesia. “Na