Thomas Mann
“Para
que um produto espiritual consiga exercer, imediatamente, um efeito profundo, é
preciso existir uma afinidade, uma concordância, mesmo, entre o destino pessoal
de seu autor e o geral da geração convivente. Os homens não sabem porque dão
fama a uma obra de arte. Longe da perícia, acreditam encontrar cem méritos nela,
para justificar tanto interesse, mas a verdadeira razão de seus aplausos é algo
imponderável, é simpatia.”
( Página 96 )
“Estou
entre dois mundos; não me sinto à vontade em nenhum dos dois e por isso tenho
um pouco de dificuldade. Vocês, artistas, me chamam de burguês, e os burgueses
sentem-se tentados a prender-me…não sei qual dos dois me magoa mais.”
( Página
84)
( Tônio Kroeger - A
Morte em Veneza, de Thomas Mann, 176 Páginas, Tradução de Maria Deling, São Paulo,
Abril Cultural, 1979. )
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