Pular para o conteúdo principal

Prêmio Vinícius de Moraes 2014














            O Centro Cultural Salvador Lopes em parceria com a Academia Venceslauense de Letras (AVL) e a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC), ambos de Presidente Venceslau, estão promovendo o II Concurso de Poesias Prêmio Vinícius de Moraes. Tal evento tem o objetivo de descobrir novos talentos residentes ou não nesta cidade e, ao mesmo tempo, visa incentivar a produção de poesia, além do senso crítico através da leitura e pela escrita.
            As três entidades formarão uma Comissão Julgadora composta de 5 (cinco) membros de renomado prestígio intelectual e literário, que analisarão os trabalhos e, a solução de casos omissos do regulamento do concurso, se houver. Para se inscrever, os candidatos deverão obedecer às normas:
            Os textos e autores deverão ser inéditos e os profissionais com idade acima de 16 (dezesseis) anos, residentes em qualquer município brasileiro.
            Os envelopes com as poesias deverão ser encaminhados ao seguinte endereço:

Centro Cultural "Salvador Lopes"
II Prêmio Vinícius de Moraes
Avenida Princesa Isabel, Nº 115 - Centro
CEP: 19400-000 - Presidente Venceslau - São Paulo



2 - Das Inscrições


            As inscrições serão recebidas pelo correio no período de 19 de maio a 31 de julho de 2014, considerando, para tanto, a data de postagem dos correios.
Cada participante poderá inscrever até 3 (três) poesias, assinadas apenas com pseudônimo, sendo vedada a participação de coautoria.
Os trabalhos deverão ser enviados em envelope grande que deverá conter também um envelope pequeno lacrado e em seu interior uma folha A4 (tamanho 21,0 x 29,7) contendo: nome, pseudônimo, data de nascimento, endereço completo, e-mail, telefones e uma minibiografia. No exterior desse envelope, deverá constar apenas o título do trabalho e pseudônimo do autor.
As obras não poderão ter identificação de autoria, sendo que no rodapé da página deverá constar apenas o pseudônimo do autor. No exterior do envelope maior, poderá constar identificação completa do autor.


3 - Do Julgamento


           Os trabalhos inscritos serão submetidos, para análise e julgamento, à Comissão Julgadora constituída por pessoas com reconhecida capacidade intelectual, cuja decisão será soberana, não cabendo qualquer recurso quanto aos resultados por ela apontados. Os nomes dos profissionais da Comissão Julgadora serão divulgados no dia do resultado final.
            Os textos serão julgados com base nos critérios de criatividade, qualidade técnica do texto, poeticidade e domínio da língua portuguesa. A comissão julgadora poderá, a seu critério, conceder Menção Honrosa.
            Os autores selecionados serão notificados por meio de correspondência pessoal e o resultado final será divulgado no blog Portal Escriba, (www.portalescriba.blogspot.com.br) bem como na imprensa local em 23 de setembro de 2014.


4 - Da Premiação


            Serão selecionadas 3 (três) poesias, classificadas em 1º, 2º e 3º lugares. Os vencedores do concurso receberão o Troféu Vinícius de Moraes.
Os trabalhos classificados poderão ser publicados em antologia, a título de divulgação.
            Os prêmios serão entregues em solenidade prevista para outubro de 2014 (mês de aniversário do escritor homenageado) no anfiteatro municipal “Nelson Reis Oberlander”, em Presidente Venceslau. É exigida a presença do três primeiros colocados para a entrega dos troféus. Poderão ser concedidas menções honrosas do 4º ao 10º lugar, cujos participantes receberão certificados. A comissão organizadora poderá ainda, a seu critério, selecionar 30 poesias para compor a antologia poética que será editada e lançada sem fins comerciais.  Caso seja editada a antologia, os 5 primeiros classificados receberão exemplares da seguinte forma: 1º lugar (5 exemplares); 2º lugar (4 exemplares); 3º lugar (3 exemplares) e 4º e 5º lugares (2 exemplares cada).


5 - Das Disposições Finais


            É vedada a participação de pessoas envolvidas na Comissão Organizadora e na Comissão Julgadora.
            Ao fazer a inscrição, o Autor estará concordando com as regras do concurso, inclusive autorizando a publicação da obra na antologia poética, jornais, blog e demais meios de comunicação pelo Centro Cultural e responderá por plágio, cópia indevida e demais crimes previstos na Lei do Direito Autoral.
            Os casos omissos serão analisados e decididos pelo corpo de jurados do presente concurso. Não haverá, em nenhuma hipótese, devolução dos poemas concorrentes, os quais serão incinerados, juntamente com os envelopes de identificação.
            A Comissão Organizadora é composta pelos membros:

Nicolly Bueno, professora, escritora e editora;
Ari Florentino da Silva, escritor e presidente da AVL;
Ada Roque, escritora, contadora de história e membro da AVL; 
Aparecido de Melo, professor de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental e membro da AVL;
Arlinda Garcia de Oliveira Marques, escritora, poeta e membro da AVL.








Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O PAU

pau-brasil em foto de Felipe Coelho Minha gente, não é de hoje que o dinheiro chama-se Pau, no Brasil. Você pergunta um preço e logo dizem dez paus. Cento e vinte mil paus. Dois milhões de paus! Estaríamos assim, senhor ministro, facilitando a dificuldade de que a nova moeda vai trazer. Nosso dinheiro sempre se traduziu em paus e, então, não custa nada oficializar o Pau. Nos cheques também: cento e oitenta e cinco mil e duzentos paus. Evidente que as mulheres vão logo reclamar desta solução machista (na opinião delas). Calma, meninas, falta o centavo. Poderíamos chamar o centavo de Seio. Você poderia fazer uma compra e fazer o cheque: duzentos e quarenta paus e sessenta e nove seios. Esta imagem povoa a imaginação erótica-maliciosa, não acha? Sessenta e nove seios bem redondinhos, você, meu chapa, não vê a hora de encher a mão! Isto tudo facilitaria muito a vida dos futuros ministros da economia quando daqui a alguns anos, inevitavelmente, terão que cortar dois zeros (podemos d

Trechos de Lavoura Arcaica

Raduan Nassar no relançamento do livro em 2005 Imagem: revista Usina             “Na modorra das tardes vadias da fazenda, era num sítio, lá no bosque, que eu escapava aos olhos apreensivos da família. Amainava a febre dos meus pés na terra úmida, cobria meu corpo de folhas e, deitado à sombra, eu dormia na postura quieta de uma planta enferma, vergada ao peso de um botão vermelho. Não eram duendes aqueles troncos todos ao meu redor velando em silêncio e cheios de paciência o meu sono adolescente? Que urnas tão antigas eram essas liberando as vozes protetoras que me chamavam da varanda?” (...)             “De que adiantavam aqueles gritos se mensageiros mais velozes, mais ativos, montavam melhor o vento, corrompendo os fios da atmosfera? Meu sono, quando maduro, seria colhido com a volúpia religiosa com que se colhe um pomo. E me lembrei que a gente sempre ouvia nos sermões do pai que os olhos são a candeia do corpo. E, se eles er

O Visionário Murilo Mendes

Retrato de Murilo Mendes (1951) de Flávio de Carvalho Hoje completaram-se 38 anos de seu falecimento Murilo Mendes, uma das mais interessantes e controvertidas figuras do mundo literário brasileiro, um poeta difícil e, por isso mesmo, pouco divulgado. Tinha uma personalidade desconcertante, sua vida também constitui uma obra de arte, cheia de passagens curiosas de acontecimentos inusitados, que amava Wolfgang Amadeus Mozart e ouvia suas músicas de joelhos, na mais completa ascese mística, não permitindo que os mais íntimos se acercassem dele nessas ocasiões. Certa vez, telegrafou para Adolph Hitler protestando em nome de Mozart contra o bombardeio em Salzburgo. Sua fixação contemplativa por janelas foi assunto do cronista Rubem Braga. Em 1910, presenciou a passagem do cometa Halley. Sete anos depois, fugiu do internato para assistir ao brilho de outro cometa: Nijinski, o bailarino. Em ambos os casos sentiu-se tocado pela poesia. “Na