Wladyr Nader, escritor e editor do
blog Escrita, publicou uma página sobre a obra completa de Antonio Risério,
antropólogo, poeta, ensaísta, tradutor e historiador brasileiro, citando o
artigo “Ideograma dos Deuses”, do escritor e poeta Rubens Shirassu Júnior, de
Presidente Prudente, que comenta o livro “Oriki orixá” (1996) uma recriação da
poesia iorubá pelo intelectual baiano. O texto integra a seleta de “Religar às
Origens (1981 - 2010 - artigos e ensaios) editado em 2011, prefaciado por
Ronaldo Cagiano, contista, poeta e crítico literário, de São Paulo, e tendo a apresentação
de Rosângela Rocha, escritora e ex-professora de Jornalismo da Universidade de
Brasília (UNB).
Atualmente, Nader tem 12 livros
publicados e atua como professor de Jornalismo da Pontifícia Universidade
Católica (PUC), em São Paulo.
Clique abaixo e acesse o item Biblioteca de livros
de
Antonio Risério - Escritas.org
Histórico
Em outubro de 2010, a revista
Escrita ganhou uma edição virtual, em formato de blog, que segue à risca sua
proposta inaugural: abrir espaço para novos autores. A publicação foi considerada
um dos veículos fundamentais para o chamado boom da literatura brasileira na
década de 70. De modo intermitente, no período de 1975 a 1988, a revista
acolheu em suas páginas autores, a exemplo de Marcos Rey, Márcia Denser (que
classificaram o conto “O Descobrimento de Augusto”, de Shirassu Júnior, no
concurso “Conto Paulista”, promovido em parceria com o Senac, em 1982.), Caio
Fernando Abreu, Maria Amélia Mello e Deonísio da Silva, entre vários outros
colaboradores assíduos. Com tiragem de 10 mil exemplares e circulação nacional
em bancas, a revista Escrita teve grande repercussão na imprensa em geral, e
durante 39 números publicou, de forma mesclada, os gêneros: narrativas, poemas,
entrevistas, ensaios e resenhas. Pautando por não privilegiar nenhum grupo ou
tendência literária de modo exclusivo.
A versão impressa da revista
literária era publicada pela editora Vertente, responsável pela formação de um
importante catálogo literário que incluía, entre outras obras, “A festa”, de
Ivan Ângelo, “Os meninos”, de Domingos Pellegrini, uma reedição de “O louco do
Cati”, clássico de Dyonélio Machado, e traduções como a de “O urso”, de William
Faulkner, por Hamilton Trevisan. Sem contar os volumes da série
“Escrita-Livro”: Ficção Brasileira Hoje, coletânea de contos com as presenças
de Osman Lins, Ivan Ângelo, Ricardo Ramos, Samuel Rawet, Moacyr Scliar e
Gilberto Mansur, e “Confissões de um Comedor de Ópio”, de Thomas de Quincey,
uma edição com comentário de Charles Baudelaire.
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