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Agenda do Matarazzo / março de 2011



Visita às exposições: de segunda à sábado, das 8h30 às 22h
Aos domingos, das 10h às 22h

Cinema – quinta e sexta-feira, às 19h30, sábados e domingos às 17h

De 1 a 31, de segunda à sexta-feira, das 8h30 às 20h30 e aos sábados, das 8h30 às 12h30, na Biblioteca Municipal Dr. Abelardo de Cerqueira César
Autor do mês: Érico Veríssimo



Publicou a sua primeira obra, Fantoches, em 1932, uma sequência de contos, em sua maioria na forma de pequenas peças de teatro. No ano seguinte obteve o seu primeiro sucesso, com o romance "Clarissa".
Casou-se em 1931 com Mafalda Volpe e teve dois filhos, Luis Fernando Verissimo, também escritor, e Clarissa.
Em 1936, mesmo ano do nascimento de Luis Fernando, Érico Veríssimo publicou Olhai os Lírios do Campo, sua primeira obra de repercussão nacional e internacional. Muitas décadas mais tarde, em 2006, essa obra influenciou fortemente a novela Páginas da Vida, de Manoel Carlos. A novela tirou do livro algumas personagens.
Em 1943 mudou-se com a família para os Estados Unidos, onde ministrou aulas de Literatura Brasileira na Universidade de Berkeley, até 1945. Entre 1953 e 1956, foi diretor do Departamento de Assuntos Culturais da Organização dos Estados Americanos, em Washington. Dessas viagens e da permanência nos Estados Unidos resultaram dois livros: Gato preto em campo de neve (1941), e A volta do gato preto (1947).
É considerada como a sua obra-prima a trilogia histórica O Tempo e o Vento (1949-1961), da qual saíram alguns personagens primordiais e bastante populares entre seus leitores, como Ana Terra e o Capitão Rodrigo.
Em 1965 publicou o romance O Senhor Embaixador, no qual refletia sobre os descaminhos da América Latina.
No romance Incidente em Antares (1971), traça um apanhado da história do Brasil desde os primeiros tempos e envereda pelo fantástico, com uma rebelião de cadáveres durante uma greve de coveiros na fictícia cidade de Antares.
O enfarte que o vitimou em 1975, impediu-o de completar o segundo volume de sua autobiografia, Solo de Clarineta, programada para ser uma trilogia, além de um romance que se chamaria A hora do sétimo anjo.

De 1 a 31, de segunda à sexta-feira, às 9h e 14h
Dia D...Contação de Histórias

De 1 a 31, de segunda à sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h às 17h, na Biblioteca Municipal Dr. Abelardo de Cerqueira César
Projeto Dia D – Tira Dúvidas

A partir do dia 6, sempre aos domingos, das 8h às 12h, no Boulevard Os Sombras e Os Temperamentais,
Exposição de Orquídeas

De 8/3 a 3 de abril, na Galeria Takeo Sawada,
Exposição Caricaturas Poéticas de Deva Bhakta e Nivaldo Gonçalves.

Na Sala de Exposição, haverá a Exposição de Esculturas: Busca
de Ildeberto Rizo.


De 10 a 13 – Cinema
O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha – 14 anos

Ritual antropofágico



A atriz Odete Lara em cena de O Dragão da Maldade
contra o Santo Guerreiro


Apesar da história simples, o polêmico diretor Gláuber Rocha a conta de uma forma alegórica, misturando cordel e ópera, priorizando a música e os ritos folclóricos próprios da população nordestina. Glauber envolve a narrativa dentro do olhar metalinguístico comum ao cinema novo. A câmera arrastada e a música vibrante Nordestina dão quase uma impressão de continuação a Deus e o Diabo na Terra do Sol, do mesmo diretor. Para muitos estudiosos, é considerada a obra-prima do Mestre Glauber, que mistura o ritual antropofágico Nordestino, sua "seita" e seu folclore ao encontro apoteótico com uma forma diferente de se fazer cinema, seguindo os parâmetros do Cinema Novo, já passado a fase experimental da primeira leva de filmes. Por esse trabalho, o diretor foi premiado no Festival de Cannes.
O “Dragão da Maldade” também é conhecido internacionalmente como Antonio das Mortes, nome do personagem principal, e que apareceu em outro filme do diretor, Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), um dos mais importantes da filmografia brasileira. Entre as curiosidades da produção: consta que o ator Othon Bastos se inspirou no próprio Glauber Rocha para interpretar o papel do professor alcoólatra.


Dia 12, sábado, às 20h, na sala de Cinema Condessa Filomena Matarazzo
Encontro com a Poesia. Uma promoção da Associação Prudentina de Escritores (APE)

15, a partir das 16h, no auditório, uma ampla programação musical em comemoração aos 59 anos da Escola Municipal de Artes Jupyra Cunha Marcondes.

16, quarta-feira, às 20h na Sala Multiuso 4,
Projeto Laboratório de Idéias
Bate-papo: Sociodrama – Dores –
Convidado: Sidnei de Lara Nóbrega, Psicólogo e Psicodramatista.

De 17 a 20 – Cinema

Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, baseado na obra homônima de Mário de Andrade.  – 14 anos

Comédia sobre o multiculturalismo brasileiro


Grande Otelo ganhou o prêmio de melhor ator


O filme de Andrade começa com o parto de Macunaíma, um herói preguiçoso que só começa a falar aos seis anos de idade, um estereótipo do típico brasileiro. Na metade do filme, Macunaíma (interpretado por Grande Otelo) muda de aparência, sendo substituído por Paulo José. Outra personagem marcante é Ci, vivida por Dina Sfat, que no filme se torna uma guerrilheira.
A comédia participa do Festival de Brasília, em 1969, vencendo nas categorias de melhor ator (Grande Otelo), cenografia e figurinos (Anísio Medeiros), roteiro (Joaquim Pedro de Andrade) e ator coadjuvante (Jardel Filho). Já no Festival Internacional de Mar del Plata 1970 (Argentina), venceu na categoria de melhor filme.
A adaptação de Andrade permite muitas interpretações, com alusões ao desenvolvimentismo, ao tropicalismo e à luta armada que corria solta nos "Anos de Chumbo", sem perder a ligação com a obra literária na qual se baseia (escrita na primeira metade do século XX), com aparição de vários personagens do folclore brasileiro, tais como o Caipora.
Em sua mais nova versão, relançada em DVD há 6 anos, a obra vem com um documentário sobre a construção da cidade de Brasília, também dirigido por Joaquim Pedro de Andrade. Um documentário que, em 1967, foi censurado pelo conteúdo político.

19, sábado, às 16h
na Sala de Cinema Condessa Filomena Matarazzo
Café Filosófico: Filosofia na Vida

19, sábado, na Sala Multiuso 3,
Sarau Solidário: Sabores do Brasil

Cinema
22 a 27, sempre às 19h30



22 – Os Guarda-Chuvas do Amor (Les Parapluies de Cherbourg), produção de Jacques Demy, romance, França, 1964
Cherbourg, 1957. Guy Foucher (Nino Castelnuovo) é um jovem de 20 anos que foi criado pela madrinha e trabalha como mecânico de carros. Ele é apaixonado por Geneviève Emery (Catherine Deneuve), uma adolescente de 17 anos que ajuda sua mãe viúva no negócio da família: uma loja de guarda-chuvas, que é elegante mas pouco lucrativa. Geneviève também o ama, mas sua mãe acha que ela é muito nova para casar e não vê como Guy pode manter uma família. Ele é convocado para o serviço militar, mas antes de partir Guy e Geneviève fazem amor e ela engravida. Assim, ela tem que escolher entre esperar pelo retorno de Guy, ou aceitar uma proposta de casamento de Roland Cassard (Marc Michel), comerciante de diamantes, que se propõe a criar o bebê como se fosse seu.

23 – Agora Seremos Felizes, (Meet Me in St. Louis, 1944), produção de Vincent Minelli.



Em 1903, em St. Louis, na família Smith, existem quatro lindas garotas, incluindo Esther, de 17 anos e a pequena Tootie. Esther acaba se apaixonando pelo vizinho recém-chegado, John, que não lhe dá muito atenção à princípio. As coisas mudam quando o Sr. Smith deve se mudar com sua família para Nova York, por causa de seu trabalho.

24 – The Red Shoes (Os Sapatinhos Vermelhos, de 1948), uma produção de Michael Powell e Emeric Pressburg. Baseado no conto de fadas do mesmo nome de Hans Christian Andersen.



Vicky promete ser uma grande bailarina. Quando se apaixona por Julian, um compositor, seu empresário não gosta do envolvimento dos dois e ela fica entre a carreira e o amor.
Recebeu o Oscar em 1949, nos Estados Unidos, vencendo em duas categorias: Melhor direção de arte e trilha sonora. “Os Sapatinhos Vermelhos” foi ainda indicado nas categorias, melhor filme, roteiro adaptado e edição.

25 – Adeus, Amor (Bye Bye Birdie, 1963) comédia infantil musical dirigida por George Sidney. No elenco, figuram entre astros e estrelas, Janet Leigh, Dick Van Dyke, Ann-Margret e Ed Sullivan.



Muitas gargalhadas e grandes canções tornaram este filme, baseado em um show de sucesso da Broadway, num dos inesquecíveis musicais de todos os tempos. Quando o astro do rock e paixão das adolescentes, Conrad Birdie, é recrutado, as garotas do país vão à loucura e o compositor de Conrad, Albert (Dick Van Dyke), fica desempregado. Assim, Albert e sua namorada (Janet Leigh) organizam um concurso nacional, no qual, uma felizarda ganhará um beijo de adeus de Conrad no programa de TV de Ed Sullivan. Kim McAfee (Ann-Margret) é a ganhadora e toda a comitiva de Conrad se dirige até a pequena cidade, para desgosto do sempre irritado pai da garota (Paul Lynde) e do ciumento namorado (Bobby Rydell) O resultado é o caos e uma série hilariante de complicações românticas.

26 – Gigi, de Vincent Minelli, roteiro baseado em romance de Colette.

O filme entrou no Guinness Book, em 2008, como menor nome original
de um filme vencedor do Oscar de melhor filme.




Gaston Lachaille, o solteiro mais cobiçado de Paris, se apaixona por Gigi, uma jovem irrequieta e que recebe aulas de etiqueta para se tornar uma dama da aristocracia.

27 –  Cantando na Chuva ( Singin´in The Rain ), 1951, uma produção de Stanley Donen e Gene Kelly.

Uma superprodução cinematográfica musical


O grande dançarino Gene Kelly em cena famosa
de Cantando na Chuva


É inegável a importância de Cantando na Chuva na história da dança, pois de todos os filmes musicais já feitos até os dias de hoje é, provavelmente, o que apresenta melhores números coreográficos e melhor atuação de atores-bailarinos-cantores.
Cantando na Chuva é um filme escapista, fácil de ser compreendido pelo espectador e tem como proposta exatamente isso. Pode-se dizer que alcança seu objetivo, diferentemente de outros filmes cuja proposta é a mesma. Além disso, pode até ter certo aspecto documental, no sentido de tentar retratar com fidelidade uma época de tantas mudanças na história do cinema e, conseqüentemente, nos meios de comunicação e na recepção da informação pelo público.

no Boulevard Os Sombras e Os Temperamentais,
Exposição de Máscaras: A Tragédia e a Comédia

23, às 19h, na sala de Cinema Condessa Filomena Matarazzo,
Palestra: Formação Pessoal e Empresarial
O Gerente Desorganizado e as Motivações.
Convidado: J. C. Adas.

27, Dia Internacional do Teatro
às 17h, no auditório Sebastião Jorge Chammé,
Esquetes Cômicas com os atores Felipe Fernandes e Renata do Vale.

Projeto Terceirizado

Dança
Ballet:
(Baby Class – de 4 a 6 anos)
Segundas, das 18h às 19 h
Orientação: Aline Moraes.
Sábados, das 09h às 10h
Orientação: Aline Moraes.
Sábados, das 14h às 15h
Orientação: Denise Almeida.
Sábados, das 15h às 16h
Orientação: Denise Almeida.

(Ballet: de 7 à 12 anos)
Segundas, das 9h às 10h
Orientação: Aline Moraes.
Segundas, das 17h às 18h
Orientação: Aline Moraes.
Sextas, das 18h às 19h
Orientação: Tamara Barbosa.
Sábados, das 10h às 11h
Orientação: Aline Moraes.

Ballet (Acima de 13 anos)
Sábados, das 11h às 12h30
Orientação: Aline Moraes.

Praticando Street Dance
Quartas, das 19h às 20h30
Orientação: Leonardo Ferreira e Gustavo

Dança do Ventre
Sábados, das 10h às 11h30
Orientação: Shaia Zurah

Dança de Salão Nível Intermediário
Orientação: Ioma e Francisco
Sábados, das 14h às 15h30
Dança de Salão – Turma 2
Quintas, das 20h às 21h30

Dança de Salão
Terças, das 20h às 21h30
Jazz Dance
Sábados, das 9h às 10h30
Orientação: Silvana Freitas.

Teatro

Teatro para Adolescentes
(Entre 12 e 17 anos)
Segundas, das 16h30 às 18h30
Orientação: Thiago Cardoso.

Teatro para Crianças
(Entre 5 e 11 anos)
Segundas, das 19h às 21h
Orientação: Thiago Cardoso.

Teatro para Adultos
(Acima de 14 anos)
Quartas, das 19h às 21h ou aos sábados, das 13h30 às 15h30
Orientação: Cida Camargo e Denilson Biguete.

Artesanato

Patchwork
Quartas, das 17h às 20h
Orientação: Iracema e Jussara.

Caixas em MDF
Quartas, das 15h às 17h
Orientação: Leniza Bastos.

Rococó
Quartas, das 14h às 17h
Orientação: Iracema e Jussara.

Workshop Pintura em Tecido Molhado
Somente no dia 12, das 9h às 17h

Artes Plásticas

Pintura em Tecido e Tela
Quintas, das 15h às 17h e 18h às 20h
Orientação: Maria Sueli.

Pintura em Tela
Terças e Sextas, das 9h, 14h e 19h30
Orientação: Cido Oliveira.

Geral

Curso Preparatório de Matemática
Quartas, das 19h às 21h
Orientação: Elen Stivam.

Yoga
Terças, das 16h às 17h30
Quintas, das 18h30 às 21h

Terapia da Dor
Quintas, das 10h às 11h30

Matrículas Abertas
Consultar disponibilidade de vagas.
Mensalidade variáveis de R$ 25,00 a R$ 50,00.




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