Ilustração de R.Shirassu Jr.
A serpente morde o rabo
movimento do (re)ciclar
expressão das camadas
baixas, subterrâneas,
dentro da caverna, a bolsa
arco-íris do pulsar
da natureza das espécies
ovíparas, signos dos ovos, óvulos
encanta olhares flamam, vidrados
pelas duas pontas da língua.
Tao sombra chinesa, bem,mal,
beleza que serpenteia,
disfarça o instantâneo das lentes,
a mecânica do desejo,
em câmera lenta do teu silêncio
que precede o bote,
e se transforma esfinge.
A linha da fronteira se rompeu
a espiral do labirinto,
da sociedade, vida
roda rodando o mundo
redonda redunda a serpente
e o pensar,
dos contos das contas
de vidro, a cobra
de cores fortes e vivas.
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