Tela de René Magritte
A poesia acontece como um manifesto primitivo enraizado, a outra face do genoma, elemento clandestino, às vezes sereno, terno, agridoce, ou até amarga fúria, mas oculto dentro de mim. Como uma espécie de educação dos cinco sentidos. É uma experiência do experimentar, que foge às regras da ditadura da estética.
Um amálgama intraduzível em ebulição, quem sabe um ectoplasma, porque não cabe no formato da lata bonita do mercado.
Sua linguagem explode o limite da carne humana, rasgando a pele que encobre a dor no infinito.
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