Foto de Wianey Carlet
Estou com a pulga atrás da orelha
sobre as manifestações ocorridas em Presidente Prudente, São Paulo, Rio,
Curitiba, Porto Alegre, Brasília, etc. Tenho uma dúvida e creio que haja uma
ameaça concreta sobre a vida do povo brasileiro. Nem todos sabem o que está
ocorrendo. Sempre existiu uma tendência repressiva contra as manifestações
populares que espelham o desagrado político, social e econômico.
O movimento popular no Brasil surgiu
num momento em que o povo carrega um acúmulo de estresse diante de violências e
humilhações de todo tipo, em razão de estratagemas políticos viciados e doentes
que alcançaram os extremos.
Os tempos são outros, pois todos os
segmentos do Brasil estão sob a tutela dos banqueiros e organizações
internacionais, sob uma maquiada democracia de fachada, e o povo brasileiro
caminha através dos anos com a esperança de dias melhores, ao lado da tristeza
proporcionada pela desigualdade social, entre outras mazelas que assolam a
Nação.
Pela demagogia barata na retórica dos
discursos que saem das bocas de vereadores, governadores, deputados estaduais,
federais, senadores e ministros, o povo cansou-se de engolir tamanho sapo de
desaforos, por que não cobrou destas autoridades um País mais justo, organizado
e soberano? Ao invés de reivindicar o desconto de apenas 20 centavos da
passagem de ônibus. Precisamos de reformas profundas e maior fiscalização nas
áreas de saúde, educação e Previdência Social (SUS). Levanto também alguns
pontos de interrogação que ofuscam o perfil do movimento: quem são os líderes e
articuladores do movimento? Seria uma ONG ou um grupo internacional
tradicionalista e terrorista? Se vivemos na letargia deste estado de coisas de
grupos que querem manter o poder da corrupção, por que o movimento não cobrou,
primeiramente, medidas drásticas e práticas da Presidente quanto à reforma
política e social, as obras faraônicas ou os chamados “elefantes brancos” dos
estádios de futebol, que ergueram a conta bancária de uma minoria parasita e
idiota. (Do latim idiota,
originado do grego antigo idhiótis
, "um cidadão privado, individual", derivado de ídhios, "privado".) Usado
depreciativamente na antiga Atenas para se referir a quem se apartasse da vida
pública...
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