Fanáticos religiosos desrespeitam a lei
Desde 5 e 7, terça
e quinta-feira de fevereiro de 2019, os membros da “Comunidade Pentecostal O
Poder da Palavra”, situada na Rua Barão de Serra Negra, ao lado da residência
de número 164, próxima a Rua Régis Bittencourt, no Parque São Judas Tadeu, zona
norte de Presidente Prudente, elevaram a um volume estridente as caixas de som
e a denominada pastora Cintia, o pastor e 4 fiéis gritavam aos berros na porta,
o que caracteriza histerismo, fanatismo e desequilíbrio emocional dos mesmos.
Além da agravante, de que os cultos estão se estendendo até às 12 horas
(meia-noite), desrespeitando a lei do silêncio, os moradores do bairro,
principalmente os bebês, as pessoas da Terceira Idade e os trabalhadores que
querem descansar após uma jornada intensa de trabalho. “Será que para conversar
com Deus necessita gritar alto, para atrair a atenção e comprometer a audição
dos vizinhos?” – diz N.O.M, de 76 anos, aposentado e morador há 40 anos no
bairro.
Essa falta de
educação e de bom senso compromete também a posição dos fiscais da Prefeitura
de Presidente Prudente, pois esta “Comunidade” foi notificada em novembro de
2018, pela poluição sonora, além de não terem adequado as instalações com o
isolamento acústico e uma porta de correr adequada, conforme dispõe as normas
vigentes.
De acordo com a Lei
de Contravenções Penais, no Artigo 42, quanto ao item da Lei de Perturbação do
Sossego – com gritaria e algazarra, com abusos de sinais acústicos, visto que
na localidade inaugurada em 1968, residem pessoas da Terceira Idade, em sua
maioria aposentados, junto ao público de crianças, de pré-adolescentes e de
adolescentes. Além de contravenção penal, o bombardeio constante de som elevado
trará problemas auditivos, pois altera o metabolismo do corpo humano aos
moradores, além de outras patologias, como o stress e o aumento da hipertensão
arterial. Tal atitude inconveniente causa aos residentes a sensação de
mal-estar, principalmente as pessoas com doenças degenerativas, junto ao
constrangimento e a perda da privacidade, pois necessitam fechar as portas, as
janelas e, principalmente, aumentar o volume dos aparelhos de televisão e
dificulta o diálogo no smartphone e
aparelho de telefonia comum.
Assim, diante do
quadro desagradável de transgressão da pastora Cintia, do pastor Cláudio e os 4
fiéis da “Comunidade Pentecostal O Poder da Palavra”, os moradores das Ruas
Régis Bittencourt e Barão de Serra Negra rogam ao Carlos (Nenê), chefe dos
Fiscais desta Secretaria, as devidas providências, a exemplo da lacração do
imóvel, para que retorne o equilíbrio, pois esses cidadãos que cumprem os seus
deveres e, neste momento, tem o direito garantido de saúde física, de respeito
à individualidade e harmonia nas duas ruas e nas moradias.
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