Para
Georges Bataille e a Grande Mãe
Seja titã, como elemento em fúria.
Esparrame o Eros clandestino na bolha de
vidro
do seu colo materno, o leite coalhado
da herança uterina de sonhos retalhados
em substâncias incertas, turvas de
liberdade,
e o sentido intenso de horror
da Esfinge que finge ter a resposta.
Em volta do umbigo, Édipo prisioneiro
cego,
entre gritos, ecos e raízes dos limites
da carne
camuflados pelas nuvens da distração nunca
desfeitas.
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