À todas crianças
Flutuo fluido num éter imaginado
pode ser azul, verde sem saber certo.
Ah, diluir-me sobre o ventre da Mãe-Terra
- ser a alta onda sonora que espera
pela primeira estrela no prelúdio da noite,
refletindo no espelho.
Quero apenas o silêncio perene
ao meu desligamento, o vento derramando
a liberdade tranquila, além de mim –
e entre mim e os sinais de Netuno,
transcendo, sem medo,
maresia em meus cabelos esvoaçantes,
tenho todos os sonhos e idades.
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