Um comércio que exige paciência, dedicação e pesquisa
Um ambiente de paz e aconchego onde
se esconde, em pilhas de livros empoeirados, discos (vinis), CDs, DVDs e
histórias em quadrinhos um pouco de história. Assim é o sebo, uma atividade nem
sempre lucrativa, mas que exige bastante amor e paciência do proprietário.
Paciência para pesquisar raridades, descobrir pessoas que pretendem se desfazer
de suas bibliotecas ou buscar em anúncios de internet, jornais e revistas,
aqueles que oferecem livros usados para vender.
Embora se trate de um comércio de
sobrevivência difícil, dá muita satisfação quando o proprietário descobre, por
exemplo, uma obra rara no meio de um lote de livros adquiridos.
Há os que, além das obras raras,
fazem a restauração e encadernação de livros e oferecem um cafezinho. Uma
característica do sebo é que os clientes, em geral, acabam amigos dos
proprietários e chegam a trocar livros e dar informações sobre bibliotecas a
serem desfeitas.
Para quem deseje iniciar uma coleção
de raridades, os sebistas como são chamados, dão as seguintes indicações: as
primeiras edições são as mais raras, mas as posteriores, corrigidas pelo autor,
podem ser até mais interessantes. Prestar atenção também ao autógrafo (tem mais
valor) e ao estado de conservação.
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