Suprema flor da noite, entre o mistério
e a originalidade da forma,
o aroma discreto que traz a corola
o coração humano excita, enleva, pelo sabor.
Leva ao sonho, estremece, oscila, flutua
mais que os raios do eclipse da lua,
ao sentir esse etéreo amplexo.
Mas é fruta de pele e alma rósea,
lembra carne ardente, palpitante...
e nada há que a suplante.
Seja qual for a cor, por sobre o hastil de
cada
Pitaya branca, vive um elemental,
no jardim, flôr tornada.
Um sortilégio etéreo a transpor a rechã,
de cútis de veludo e tenras carnes,
você é no perfume e na alegria irmã
e parece, à luz desabotoada,
a concretização do riso da manhã,
enternece
o cacto o aroma emoliente
que
pode desfrutar ao colo rente,
a
suave e sensual sensação,
da
púbere Pitaya do dragão.
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