Estou cansado dos símbolos falsos.
Lanço-me como um habitante do vento.
Digo não a esse oco reverberando
mandalas nos ossos do crânio,
mas digo sim, à dissolução
de todas as certezas,
o mundo da sociedade, de temores criados,
do cretino jogo de contente Pollyana.
Na real, somos médico e monstro,
Brasil braseiro de almas
que arde no coração:
“o amor é uma droga pesada”,
como diz Maria Rita Kehl,
faça você inferno ou céu,
mas, encare as duas faces, senão,
um dia te devoram.
Aspire a vida intensa sem dimensão
do vulto divino do dragão.
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