Deitar livre à beira dos abismos
e perto do desejo,
no silêncio úmido dos lugares de pedra,
de água, dos regatos perdidos,
de um vago êxtase,
de bárbaros movimentos.
Lá onde os pés afundam na água
e meu coração sob os teus pés,
sem pegadas e ao êxtase se perdendo
desfalecendo na senda solar dos confins,
laçando Shiva
& Shakti, superstar no coração,
cadenciada mistura de tantra kama sutra,
dessa breve morte lenta, fartura aguada
quebrando as margens, raga caudal,
quintessência telúrica e alada do dragão.
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