Sobre um poema de Raquel Naveira
Rosa branca
brava pelo inverno do seu tempo
branco do nada de pureza,
branco do nada de inocência,
mesmo que não caiba no formato e na grandeza
do vazio do século,
perdura a beleza de sua frieza,
apesar de muda e solitária,
imagem minimal turva esculpe uma lágrima,
um coeiro estático da misantropia
sob o verde campestre.
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