Pular para o conteúdo principal

Oficina de capacitação para criadores negros





Divulgação criada pelo MinC






Se você se autodeclara negro ou negra, com idade acima de 18 anos, a Secretaria Municipal de Cultura de Presidente Prudente, promoverá em 21 de fevereiro, na próxima quinta-feira,  a Oficina de Capacitação para os agentes e gestores culturais interessados em inscrever projetos  nos prêmios oferecidos pelo Ministério da Cultura (MinC), especialmente nos Editais para produtores negros.
O MinC vai investir R$ 9 milhões, garantidos nas cinco regiões do País, que serão distribuídos entre as linguagens: cinema (audiovisual), artes visuais, literatura, pesquisa acadêmica, música, dança, circo e teatro.
Pelo que informa a assessoria de imprensa do Ministério da Cultura, em seu portal de notícias e editais, é uma política de reparação histórica do Governo Dilma, pois cada projeto, em área específica, contou com a parceria do Ministério da Cultura e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Os projetos  culturais poderão ser enviados até 25 de março, conforme as normas exigidas pelos editais publicados no portal do MinC, em Brasília, Distrito Federal.



Dia: 21/02/ 2013 (quinta-feira)
Horário: 9 horas
CENTRO CULTURAL MATARAZZO
Rua Quintino Bocaiúva, Nº 749
Vila Marcondes
Presidente Prudente – São Paulo
centroculturalmatarazzo@culturapp.com.br

Para mais informações e confirmação de presença
ligue (***18) 3226.3399 com Elaine ou Patrícia.



Clique e acesse os links:
 
 



Saiba mais sobre os editais:





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O PAU

pau-brasil em foto de Felipe Coelho Minha gente, não é de hoje que o dinheiro chama-se Pau, no Brasil. Você pergunta um preço e logo dizem dez paus. Cento e vinte mil paus. Dois milhões de paus! Estaríamos assim, senhor ministro, facilitando a dificuldade de que a nova moeda vai trazer. Nosso dinheiro sempre se traduziu em paus e, então, não custa nada oficializar o Pau. Nos cheques também: cento e oitenta e cinco mil e duzentos paus. Evidente que as mulheres vão logo reclamar desta solução machista (na opinião delas). Calma, meninas, falta o centavo. Poderíamos chamar o centavo de Seio. Você poderia fazer uma compra e fazer o cheque: duzentos e quarenta paus e sessenta e nove seios. Esta imagem povoa a imaginação erótica-maliciosa, não acha? Sessenta e nove seios bem redondinhos, você, meu chapa, não vê a hora de encher a mão! Isto tudo facilitaria muito a vida dos futuros ministros da economia quando daqui a alguns anos, inevitavelmente, terão que cortar dois zeros (podemos d

Trechos de Lavoura Arcaica

Raduan Nassar no relançamento do livro em 2005 Imagem: revista Usina             “Na modorra das tardes vadias da fazenda, era num sítio, lá no bosque, que eu escapava aos olhos apreensivos da família. Amainava a febre dos meus pés na terra úmida, cobria meu corpo de folhas e, deitado à sombra, eu dormia na postura quieta de uma planta enferma, vergada ao peso de um botão vermelho. Não eram duendes aqueles troncos todos ao meu redor velando em silêncio e cheios de paciência o meu sono adolescente? Que urnas tão antigas eram essas liberando as vozes protetoras que me chamavam da varanda?” (...)             “De que adiantavam aqueles gritos se mensageiros mais velozes, mais ativos, montavam melhor o vento, corrompendo os fios da atmosfera? Meu sono, quando maduro, seria colhido com a volúpia religiosa com que se colhe um pomo. E me lembrei que a gente sempre ouvia nos sermões do pai que os olhos são a candeia do corpo. E, se eles er

O Visionário Murilo Mendes

Retrato de Murilo Mendes (1951) de Flávio de Carvalho Hoje completaram-se 38 anos de seu falecimento Murilo Mendes, uma das mais interessantes e controvertidas figuras do mundo literário brasileiro, um poeta difícil e, por isso mesmo, pouco divulgado. Tinha uma personalidade desconcertante, sua vida também constitui uma obra de arte, cheia de passagens curiosas de acontecimentos inusitados, que amava Wolfgang Amadeus Mozart e ouvia suas músicas de joelhos, na mais completa ascese mística, não permitindo que os mais íntimos se acercassem dele nessas ocasiões. Certa vez, telegrafou para Adolph Hitler protestando em nome de Mozart contra o bombardeio em Salzburgo. Sua fixação contemplativa por janelas foi assunto do cronista Rubem Braga. Em 1910, presenciou a passagem do cometa Halley. Sete anos depois, fugiu do internato para assistir ao brilho de outro cometa: Nijinski, o bailarino. Em ambos os casos sentiu-se tocado pela poesia. “Na