Sang d´un Poete de Jean Cocteau
O olhar de lince
fareja o estado de coisas
soturnos os meus olhos
vagam em decifrar o breu
na tentativa de encontrar farol.
Os seres obedientes dormem,
enquanto as labaredas do globos
felinos
velam a escuridão
do quadro negro
com sua própria luz.
( Página
62, Cobra de Vidro, poemas, São Paulo, 2012. )
Comentários
Postar um comentário