XXVI
A
rosa branca despetala-se
ao
escancarar das cortinas
dos
estáticos viveiros,
canteiros
devastados
que
não consegue mais cobrir.
XXVII
A
ferrugem fria do vento seco de outono,
o
choro frágil das crianças sem berço,
que
ouve com ouvido fino o seu pranto
ao
peito inchado de uma geração, a náusea.
XXVIII
Trilhões
de rosas de face branca brotam
no
sujo azinhavre das grades,
trevas
do medo e da culpa.
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