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Segunda mídia mais usada pelos anunciantes










Um faturamento de 840 milhões de reais,
sendo 512 milhões em sites de busca e 330 milhões em banners









           
            O percentual de brasileiros com acesso à internet superou o número de pessoas sem conexão pela primeira vez, revelou pesquisa realizada entre setembro de 2012 e fevereiro de 2013. 49% dos entrevistados disseram ter acessado a web nos últimos três meses contra 45% que nunca utilizaram a internet. Os outros 6% responderam ter se conectado há mais de três meses. O número de casas com acesso à Internet também cresceu, indo de 36% em 2011 para 40% em 2012.
            Por outro lado, o acesso em lan houses caiu para 19%. Foram registrados 80,9 milhões de usuários de internet no Brasil. Na classe A, a porcentagem com acesso manteve-se estável, com 94%, em relação a 2011. Em todas as outras, B, C e D/E, foram registrados aumentos nesse percentual. (IDGNow, dados TIC Domicílios 2012, colhidos pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação, acesso 21.7.2013).


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            Em janeiro de 2012, foram veiculadas mais de seis mil campanhas de 2.124 diferentes anunciantes, com crescimento de 39% em relação ao ano anterior. O número de peças publicitárias em formato display passou de 20 mil, aumento de 69% em relação ao mesmo período do ano anterior. (Convergência Digital, pesquisa IBOPE Nielsen Online, acesso em 28.2.2012).
            O investimento publicitário nos meios de comunicação no Brasil cresceu 10,17% de janeiro a julho de 2012, comparado ao mesmo período de 2011. A internet mostra-se o veículo com maior crescimento, de 15,46%. Em seguida, vem a TV por assinatura, com aumento de 15,41% e cinema, com 14,2%.  Jornais cresceram 2,93% no período. Dois segmentos tiveram queda: guias e listas com 14,10%; e revistas, com recuo de 3,03%.
            A TV aberta mantém-se na liderança do share de mercado, com 64,88% do bolo publicitário. Em seguida, por ordem de tamanho, estão Jornais (11,56%), revistas (6,05%), internet (5,14%) e TV por assinatura (4,10%). Os que têm menos participação são guias e listas (0,92%) e cinema (0,33%). (Fonte: IDGNow, dados do Projeto Inter-Meios, acesso 20.10.2012).
            De 2011 a 2012, a queda do público do Twitter, no Brasil, ultrapassou os 24%: foi de 12,916 milhões de acessos únicos, em julho de 2011, para 9,774 milhões, no mesmo mês de 2012. É o que os analistas chamam de “Efeito Orkut", hoje com 20,6 milhões de acessos, queda de 43% em relação a 2011. Estima-se que o Twitter tenha pouco mais de 40 milhões de contas no Brasil. Levantamento da Enken mostra que cresceu de 20% para 25% do total da base o número de usuários que não acessaram o microblog de 2011 a 2012. 40% dos usuários no Brasil têm entre um e cinco seguidores.
            Nos três primeiros meses de 2012, a internet classificou-se como a segunda mídia mais usada por anunciantes no Brasil (atrás da TV aberta), com 12% do total (banners em sites+buscas). Um faturamento de 840 milhões de reais, sendo 512 milhões em sites de busca e 330 milhões em banners. Em 2011, esses números foram, respectivamente, de 1,88 bilhão de reais e 1,45 bilhão. Na Europa e nos EUA, a mídia online respondeu por 20% do mercado publicitário, em média. Na Inglaterra, chegou a quase 32% do total.
            Outra pesquisa mostra que a internet está atrás de revista (360 milhões), jornal (777 milhões) e TV aberta (4,26 bilhões), não considerando o mercado de buscas. A diferença entre Internet e revistas caiu de 93 milhões de reais no primeiro trimestre de 2011 para 30 milhões em 2012. (Fonte: IDGNow, pesquisas Interactive Advertising Bureau e do Projeto Inter-Meios, acesso em 7.7.2012).
            Entretenimento e recreação foram os conteúdos mais acessados na internet pelos brasileiros (58% dos internautas) - a pesquisa não define o período de tempo. Em segundo lugar, ficaram os acessos para trabalhos escolares, estudo ou pesquisa, 40%. Trocas de mensagens ou o uso da internet para conhecer pessoas ficaram na terceira posição, 42%, seguidos por trabalho, 25%, atualização profissional, 19%, pesquisas em geral, 18% e download ou leitura de livros, 7%. (Fonte: Exame.com, pesquisa IBOPE Inteligência, acesso em 20.6.2012).








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