A rosa branca
despetala-se
ao escancarar
das cortinas dos estáticos viveiros,
canteiros
devastados que não consegue mais cobrir,
a ferrugem
fria do vento seco de outono,
o choro
frágil das crianças sem berço,
que ouve com
ouvido fino o seu pranto
ao peito
inchado de uma geração, a náusea,
trilhões de
rosas de face branca brotam
no sujo
azinhavre das grades,
trevas do
medo e da culpa.
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