Mural Cena de amor em Pompeia
Entre
dois ovos,
Onan
apela desfrutar Theresa,
saca
com presteza
seu
cajado e bolas
tira
de bom grado.
Mas Tamar, deseja preservar a geração
quer a tradição,
da roupa e do afago,
começa o jogo:
pálpebras se expandem, se contraem,
quando não se dorme.
Comprime, tua amante, as duas argolas em botão
para que caibam sempre no oco de tua mão.
A cada noite, a cada dia,
mais escorregadias do que pombas-rola na primavera,
dos encontros, dos pontos
fica perdido e desmedido
o poema jogado com o cajado
fatigado os teus seios arregalados
olham o quanto estás exausto,
debilitado, consumido, pálido então
Onan fez, de enamorado.
Como Priapo, ergue teu rolo cilíndrico
apoia a coroa de uvas na curva plana fixa:
pedaços de palha ardendo
na barra do sideromante,
por peludo no côncavo veludo,
pelota cuspida bem fora da grota.
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