Esparrama-me
éter sobre o céu
- ser a
estrela intangível -
esperar no
embalo do encontro,
despido e sem
adorno,
que canta a
voz que chicoteia
solta,
acalanto da brasa.
Ser a dispersão
do fogo e a água,
entre
espasmos e ebulições,
o anel solar
no vitral serpenteia,
e do sangue
apenas
freme
derramando a anestesia
pelos gritos
de histeria.
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